quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sobre a Chave que quebrou na porta (pesadelo numa noite de inverno)

Vou confessar que esse título se faz rascunho há um mês nesse humilde meio de entretenimento virtual juntando poeira e teia de aranha... Por mais que eu insista na versão de que foi tudo um pesadelinho desses pós bebedeira, infelizmente existe a história sobre a tal chave que quebrou na porta, mesmo que só em sonho, mesmo que real apenas num subconsciente que pegou no sono. Quem ousaria provar o contrário, hein? hein? Só não sei se consigo descrevê-lo devido à intensa e corriqueira falta de memória que o acompanha como prefácio de história desconjurada.

O tal pesadelo se difundiu mais ou menos assim em meu subconsciente numa noite mal dormida de inverno...

Semana de festa, bebida, gandaia e amigos felizes, cantando, se divertindo e festando até o fim da noite chegar, o som acabar e a Bárbara causar. Existe fulano (que em outros blogs seria equiparado a um cara de bigode, um karma ruim, encosto, macumba, ao estilo susie e calvin) infelizmente existe fulano, por mais que eu tente deletá-lo e extingui-lo da face da terra, até tento ignorar vez em outra, mas mesmo assim fulano não deixa de existir, e parece que nasceu pra me infernizar. A relação é aquela típica de pré escola, onde fulano atormenta a pobre aluninha indefesa, tenta fazer de sua vida um inferninho, mas na verdade é perdidamente apaixonado pela pobre mocinha boazinha (ok, isso talvez não seja verdade) a questão é que fulano de uns tempos pra cá, deu de agarrar a pobre menininha (in)decente e não consegue mais largar do pé da tal que sobre efeitos alcóolicos de alguma poção mágica que fulano a rogou, se deixou levar pelas desilusões, vinganças e embriaguez que circunda fulano. Ela, após todos os sintomas descritos de descompaixão consigo mesma, resolveu se entregar brevemente à fulano, seria mais um desses casinhos sem sentidos e breve que a moçoira insiste em ter, seria mais uma desventurazinha que desencadearia num arrependimentozinho leve seguido de gargalhadas, seria um nada no meio no nada pra matar o tédio do momento, masssss, como nada são flores na vida da pobre guria, eis que veio aquela imensa vontade que sempre aparece depois de um alto teor alcóolico, aquela necessidade de um xixizinho a qualquer custo, e como a mesma se hospedava há dois metros onde ocorria o tal casinho sem graça e sem sentido, resolveu dar uma passadinha breve pra um xixi rápido, pobre e ingênua crédula! Esqueceu que fulano era fulano e não sicrano e foi atropelada pelo sórdido afulanesco no meio de sua porta, fulano a queria, ela o batia, fulano não deixava que ela fizesse seu xixi, ela apertada e desesperada tentava expulsar fulano a qualquer custo, mas, na hora da vitória, a ignorância bateu forte na cabeça da menina que sob os domínios de miguel (diabinho residente do ombro direito da moçinha), gritou para fulano que voltasse, tendo em mente trancá-lo ao relento enquanto se cobria com uma manta quentinha e sedosa, eis que o destino e o cosmo, vendo a intenção maldosa da menina, tomou frente à situação e como num passe de macumbaria, fulano estava coberto com a manta quentinha e sedosa e a garota estúpida estava presa com seu diabinho para fora ao relento. Iniciou-se o show de horrores, a moça nada bárbara havia sofrido um golpe e sido colocada pra fora enquanto fulano estava novamente em seu lar, e numa tentativa falha de vingança a nada graciosa garota estúpida quebrou a chave na porta após trancar fulano para dentro. Era uma gritaria doida do diabrete, uma choradeira louca de fulano e gargalhadas atordoadas da garota para todos os lados, a pobre estúpida ainda iria para seu empreguinho após três horas do ocorrido, e não sabia como apareceria em sua fazendinha de salto alto e maquiagem borrada, mas ria, ria e gargalhava de frio como se aquilo fosse uma comédia trágica grega, na verdade não passava de mais uma de suas cômicas tragédias de vida. O diabrete desesperado e dando um show à parte, tentava se fazer de ferramenta e girar o restante da chave na fechadura, mas como o cosmo estava de acordo com a maré e contra a garota estúpida e seu diabrete, resolveu manter o pedaço de metal preso, mas fulano estava desesperado, desgarrado, flagelado e pediu piedade, olha que maldade, fazendo com que o cosmo se rendesse aos dedos de tesoura que não eram de Edward e sim de fulano, e num surto de miragem mirabolante, eis que a porta se abriu, o diabrete sorriu, a moça dormiu, fulano não partiu, o sol ressurgiu e a vida prosseguiu.

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