domingo, 29 de julho de 2012

De volta à velha ressaca moral..

Não basta beber, tem que encher muito a cara depois de um dia já de ressaca, sair com todos os colegas do serviço onde ainda havia algum respeito, falar abobrinhas como de praxe e tomar um tombo público perto do chefe. Aí eu me pergunto: QUAL A PORRA DO MEU PROBLEMA? PORQUEEEEEE? PORQUEEEEE HEIN? PORQUEEEEE SUA INFELIZ! Não deve ser cientificamente possível explicar qual a merda que acontece comigo e que me leva a fazer essas coisas e o pior é que o cosmo tentou me avisar que ia dar merda, desde o momento em que acordei, o zodíaco ja tava me enviando sinais de que eu deveria ficar em casa escondida debaixo de uma cama num porão secreto e enrolada numa coberta com uma cerca elétrica a prova de aliens em torno de mim. PORQUE EU NUNCA ESCUTO O COSMO? HEIN? HEIN? Talvez porque o cosmo mesmo não deva ser um substantivo próprio, na verdade, nem sei qual a definição de cosmo, mas deve ser um campo de energia com algum ser tomando conta e botando ordem, não acredito que o sistema de governo do cosmo seja baseado em anarquismo. Havia uma festa onde meu primo que tem uma banda muito boa ia cantar, fui convidada pelos meus amigos de trabalho pra comparecer e eu como sou maria palquinho, não perco um show do meu primo (Guilherme, da banda Nandilon e Guilherme - banda muito boa, mesmo que sertaneja. Ouçam se puderem!). Como toda festa de bairro distaaaaante onde não se sabe bem ao certo a qualidade da mesma, mas se tem uma ideia: péssima, eu no auge do meu alcoolismo adolescêntico, bebi muito e misturei várias coisas e quando isso acontece eu tenho que ativar meu recurso de perícia corporal no dia seguinte pra saber o que pode ter acontecido comigo já que minha memória é uma coisa que deus esqueceu de colocar na panela quando tava me criando. O dia seguinte é hoje e avaliando aos poucos descobri que o prejuízo foi grande. Tenho um tornozelo torcido, uns machucados aleatórios, uma dor no estômago do cacete e uma reputação abalada mais uma vez. Geralmente eu não costumo ter ressaca moral por eu ter adotado uma filosofia de vida que me ajudou muito a não me frustrar comigo mesma, eu resolvi nos últimos anos, não esperar mais nada de mim. Sério, isso pode parecer deprimente e triste e pode até gerar uma certa dó por parte de você pessoa alto confiante, certinha, fofinha, exemplo na sociedade que tem uma vida boa, regrada e não tem tatuagens ou dá vexames na festa, resumindo, você filho da puta que nunca é mal falado e não ouse ter dó da minha ÓTIMA adaptação de qualidade de vida, porque minha vida é ÓTIMA! Ressacas morais não são problemas pra mim por eu já ter feito quase tudo que uma pessoa dada a vexames pode fazer na vida, mas isso começa a se tornar um problema quando meus vexames entram em conflito com uma outra necessidade que eu tenho, a necessidade de ser querida (é, tenho lá minhas manias). eu PRECISO ser querida por todos, por isso eu sou tão prestativa e boa com as pessoas, eu quero que elas gostem de mim todo o tempo e que queiram minha presença e fiquem tristes quando eu não estou, se possível preciso que elas chorem e se lamentem pra sempre pela minha ausência, às vezes eu queria morrer por um dia pra ver quem tanto iria no meu velório e se meu velório teria que ser num campo aberto pra caber toda a população do vale do paraíba que iria estar presente. E por essa necessidade sugadora de falta de educação (porque eu não posso ser mal educada nunca se não alguém provavelmente vai parar de gostar de mim) eu especificamente hoje estou com uma ressaca moral monstruosa, como é que eu caio na frente de todo mundo? Sério, não dá pra entender. Eu não ligo de cair em alguma valeta, de subir em palcos ou de entrar no mar de madrugada, tirar a roupa e sair correndo pra de trás de um coqueiro pra torcer o vestido roxo molhado, eu realmente não ligaria se isso acontecesse um dia comigo (porque nunca aconteceu), mas levar um tombo perto do chefe é um pouco frustrante, fico imaginando os horrores que as pessoas não devem estar pensando sobre mim nesse momento e o pior, fico imaginando a minha popularidade boa em baixa e minha rotulação de má companhia, não sou mais tão querida! Preciso urgentemente criar algum inciso na minha legislação de auto degradação e falta de fé em mim que conste um novo artigo com uma pauta destinada às situações que podem ocorrer perto de colegas de trabalho e de chefe, porque como até pouco tempo eu era vagabundinha e não trabalhava, esqueci de pensar sobre essa ocasião horrenda que por ventura poderia vir a ocorrer e veio. Veio e me deixou com a cara no chão, literalmente. Até agora, a unica coisa que eu posso alegar é meu velho e bom ditado que rege minha vida: Não lembro, não fiz! E eu, pessoa nada adepta ao sadomasoquismo vou tratar de esquecer esse episódio de uma vez e torcer pra algum odiado do zodíaco tenha pisado no rabo do cachorrinho de Jesus e tenha causado muito mais que eu. Assim espero, sem mais comédias trágicas por hoje e que não venham as próximas. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sobre "EU" e nada mais


Ontem eu tinha um sorriso estampado no rosto, como aquele de dar inveja nos mais desgostosos. Ontem eu quis viver, mas viver pra valer. Senti em mim uma alegria dessas passageiras que chega sorrateira em meio a algum momento desproporcional e de pouco astral. Estava eu, séria e com firmeza de profissional nos olhos, essa firmeza que carrego comigo pra desviar a juventude demasiada, essa firmeza que aprendi a ter pela pouca vivência, essa firmeza de me proteger a cada passo torto de uma linha trêmula. Estava eu, num lugar qualquer, com pessoas pouco conhecidas, eu estava a me procurar, em meio a uma visita dessas com destino certo, lá eu estava com os olhos fixos por entre as árvores, imaginando como um dia tudo poderia ter passado despercebido, pensado que talvez a minha “opção” não teria sido totalmente em vão. Há rastros de dores que vez em outra surgem desproporcional, mas descobri que passam, mesmo que após uma eternidade, elas passam. Tudo passa, o que ficam somos nós, até os pensamentos passam, mas o que nós fizemos fica, fica e expande, fica e cresce, fica e transcende. Até pouco tempo, não sabia bem ao certo o que era eu, até pouco tempo, talvez “eu” não existisse. Deveras vezes, “eu” esteve perdido no espaço sideral, mas se “eu” esteve assim tão perdido, agora eu já não estou. Perdida jamais, confusa talvez, mas me achei de tal forma que a certeza de “eu” é bem maior que a incerteza de nós.  

terça-feira, 24 de julho de 2012

Custo-benefício: Generosidade Oferecida / Custo da Generosidade


Sabe quando a vida anda bonita, elegante e colorida? Nem eu. Poisé, a vida quase nunca anda bonita, elegante e colorida pra mim. Apesar do salto alto, a vida continua querendo parecer cada vez mais cinza e desgostosa. Parece que quando as coisas vão muito bem, aquele equilíbrio infernal que há entre o karma bom e o karma ruim ressurge do nada em meio a alguma generosidade momentânea do cosmo e lá se vai sua vida novamente caindo no abismo. Se eu quisesse, poderia montar uma tabela custo-benefício de vida, dividida entre dois tópicos: 1.Generosidade Oferecida, 2.Custo da Generosidade. Tá sendo assim em 2012, não que eu tenha muito que reclamar já que ano passado e retrasado foi uma merda, na verdade, esse ano tá sendo surreal perto dos anteriores, nesse eu resolvi inovar! Fiz uma tatuagem, to prestes a pegar minha habilitação, to trabalhando num cargo relativamente bom, não tenho nenhum novo amor (que grande novidade), mas acontece que não estou envolvida sentimentalmente com alguém, no entanto, estou envolvida com vários (sem sentimentos). Seria um excelente ano se não fosse pelo segundo tópico da tabela: Custo da Generosidade!  Minha tatuagem, apesar de linda, doeu mais que ter quadrigêmeos saindo pela “pitchorréia” de uma só vez (não que eu saiba como seja essa dor, apenas presumo) e também me garantiu um célebre gelo por parte da minha mãe, o que eu já estou acostumada pra falar a verdade. Pra estar prestes a pegar minha habilitação, eu tive que: 1. Pagar Minha habilitação/ 2. Quase ter um ataque cardíaco e derrame simultâneo no exame de carro/ 3. Acelerar a moto no barranco e tomar um tombo monstro/ 4. Quebrar o espelho retrovisor da moto/ 5. Furar o pneu da moto. 
Eu sou extremamente profissional, apesar das minhas bebedeiras e vexames, no profissionalismo eu sou nota dez! Mas não posso falar muito sobre isso nesses anos de chumbo. O Trabalho consegue ser extremamente estressante, ainda mais pra alguém sem qualquer amor. Não tenho um novo amor, nem um velho amor, nem um futuro amor, EU NÃO TENHO AMOR. A vida é bem mais simples quando você não está preso a um vinculo sugador de alma como um relacionamento amoroso com alguém, eu até pensei nesses meses que se passaram em finalmente criar qualquer vinculo com outra pessoa, e mais uma vez a lei do retorno se vingou do meu desamor de anos. Eu tomei um “quase bolo”! Nunca saio em encontros, tipo... NUNCA! Quando eu finalmente resolvi dar uma chance pra um encontro, o felizardo que teve a honra de ser uma exceção na minha regra, não foi. Diz ele que não compareceu porque tinha que estudar e eu realmente acredito nisso, já que um dia já estive na mesma situação de estudos que ele, o que vos leva a pensar que ele além de ter sido consagrado pelo poder da “exceção” , também é mais novo que eu, o que seria uma exceção maior ainda já que aminha atração por moleques é bem limitada. Enfim, o cara não pôde ir, meu subconsciente assimilou como um quase bolo e eu resolvi não dar outra chance. Na minha vida as coisas acontecem uma vez só! Ou você pega agora, ou não pega mais – literalmente. Após o chamado cupcake, como eu tenho o dom de driblar o tal do segundo tópico da lista de vida (Custo da Generosidade), resolvi sair com todo mundo, abdiquei de uma vez da minha regra de não sair e to cedendo chances, (PAUSA PRA UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA: QUANDO EU DIGO SAIR, EU DIGO SAIR MESMO, TIPO PRA CONVERSAR, NÃO DAR). Esse lance de amor é uma coisa que acontece uma vez só na vida como todas as outras coisas e eu tenho quase certeza que a minha vez já passou, então pra que criar sentimentos quando não se tem sentimentos? É quase como procurar sarna pra se coçar! Minha vida ta finalmente estabilizada, to até dando menos vexames alcoólicos, aliás,do meu grupo, eu sou finalmente a que anda causando menos e olha que isso é novidade na minha vida já que meu histórico de “causações” é infinitivamente grande e desmemoriado. Nessa minha tragédia cômica de vida, até os custos de generosidade estão sendo bem vindos, nada que uma nova e trágica comédia que me garanta boas gargalhadas não resolva. E mesmo que a vida não seja bonita, elegante e colorida, eu to mais leve. Mais leve e feliz! 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Grozop




(Texto destinado à você que já esteve sobre o efeito "grozop")

Não vou negar, nesse momento estou totalmente engrozopada e meio que vejo o mundo girar, girar e girar descolorido, por mais que o sol tenha raiado (sol sacana que só raia quando eu tenho que ir fazer vistoria a pé com 1873287219 blusas e volto com o rosto ao estilo menstruação: vermelho e molhado). Meu dedo também não anda acompanhando o raciocínio da minha mente, talvez não seja isso, eu to crente (não do rabo quente) de que são as letras do teclado que estão mudando rapidamente de lugar só pra me sacanearem e me pregarem uma peça. Tipo as peças babaquinhas que aquelas amigonas legais fazem com você quando se têm muito álcool na cabeça e se tá concentrado pela décima terceira vez em uma música, onde seus sinais de concentração são semelhantes aos de um derrame (olho parado e pequeno centrado na tela do monitor, boca torta balbuciando a ultima letra do verso da musica e aquele continuo balanço de Mariazinha de posto, com aqueles braços abertos, fazendo aquele movimento incentivado por um tubo de ar: 
“ ~~~~~~~~~~~~~~~~~~ “ 
É quando toda essa empolgação quase mongoloide e derramática é brevemente interrompida pelo MUTE que cisma em ocorrer nas melhores partes da música, levando aquele estado cósmico à imediata explosão de raiva e medo por não existir possibilidade daquela porra de televisão parar a porra da música do nada, a não ser que tivessem espíritos nela, mas nem espíritos e nem as tais amigonas legais nunca assistiram Amélie Poulain, então até agora não sei qual o tipo de inteligência rara pairou sobre as célebres cabeças que me sacanearam inteligentemente, mas enfim, isso não vem ao caso. Acho que eu tava falando sobre a grozopisse que me pegou de jeito hoje, não sei bem, o mundo ainda ta girando mesmo com a breve lembrança da música no mute, eu tento reler a postagem e a sensação é a de eu ter caído de cabeça num prato cheio de sopa de letrinhas que se movimentam pela minha cara formando palavras gentis e educadas, tais como: ~~L~O~SER~~ entre o vai e vem da água suja em que a mesma se concentra, perpassando pelas ondas quase tsunamis que eu percebo no prato, e letras como o L e o A surfam continuamente entre as ondas radicais ~~~~~ plagiando toda a propaganda dos cereais (ATENÇÃO, COMPREM AS NOVAS SOPAS DE LETRINHAS RADICAIS MATINAIS, ENERGIA QUE DÁ GOSTO, COMA DUAS EMBALAGENS E VIRE UM SURFISTA PROFISSIONAL) -//- Juro que já não sei mais do que eu to falando.........................
Foi mais ou menos assim que começou: Ontem antes de dormir eu tomei um remédio do meu irmão (ao mencionar as duas palavras: “remédio, irmão” presume-se que a coisa já não seja boa e que o efeito da coisa seja pior ainda), pois bem, tomei um dos comprimidinhos de gente pancada do meu irmão, e deitei pra dormir. Rolei de um lado pro outro, às vezes eu via algumas coisas flutuarem, às vezes eu achava que tava sonhando, mas tenho certeza de que estava acordada e de que as coisas estavam flutuando, inclusive eu. Na minha mente tava aquele maldito Mr. Punch, do livro que eu recentemente mencionei com muito amor e carinho por aqui (livro filho da puta com um gnomo grotesco e assustador que leva o nome do meu blog, por isso comprei) e talvez as coisas flutuando fossem os fantoches que morrem espancados no livro (Sim, num livro infantil, fantoches morrem espancados pelo tal do Mr. Punch do inferno).  Dormi visualizando aquelas coisas medonhas e acordei atrasada e desesperada com a cabeça repleta de apenas um pensamento com duas palavras: PEIXE E FRANGO, eu não podia esquecer de jeito maneira o tal do frango e peixe escondido que eu fiz no dia anterior pra levar pro trabalho (talvez as coisas flutuantes até fossem peixes e frangos, não me lembro bem). Peguei o peixe e o frango e trouxe, deixei lá pra alguém assar, mas meu grozop não tem nada a ver com o peixe e frango. Saí vistoriar um posto, andei muito, tropecei 495 vezes, quase bati de cara em 5 árvores e quase morri atropelada 3 vezes, to totalmente grozopada e com vontade de fazer xixi pela quarta vez só hoje, deve fazer parte da grozopisse ter a bexiga estourando, seilá. No momento eu também ouço uns frangos e uns peixes sussurrando: ”assassina” no meu ouvido, como se eles me assustassem. Frango e peixe não são animais assustadores, aliás, peixe e frango nem falam pra início de conversa... Deve ser efeito do grozop, também escuto Chico cantando “Roda Viva” no computador da frente que ta desligado e fora da tomada, intercalando entre os diversos “assassina” “roda moinho” “roda viva no moinho e morra, assassina”... (8) já não sei o que eu to escutando ou falando outra vez, só sei que ta tudo muito estranho, muuuuuuuuuuuuuito estranho. O dia realmente não parece um dia normal de terráqueo, talvez as coisas flutuantes que eu vi fossem extraterrestres que me abduziram e me colocaram no reality show deles, nomeado: “The man who survived”  e nesse momento tão rindo da minha cara de humana azeda. Talvez todas essas minhas miragens sejam eles enviando dicas ou me sacaneando mesmo, tipo as letras na sopa de letrinha que formaram o ~~L~O~SER~~~~  às vezes esse é um sinal, não sei, seilá... já não faço ideia do que eu esteja falando outra vez. Não to sabendo mais nada, nem vendo mais nada, nem ouvindo mais nada a não ser a musiquinha dos frangos/peixes misturados com Chico na voz do Mr. Punch,  mas isso cura rápido, se não passar em uma semana de desintoxicação por grozop, vai passar em um mês de estadia no Francisca Julia. 


  

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Sobre Lótus


Fiz uma tatuagem, não no auge de uma louca paixão porque eu não sou retardada. Não é uma tatuagem de henna ou de chiclete com desenho de tribal azul que nossos antepassados diziam que eram produzidas com cocaína na figurinha e nós assustadamente acreditávamos. Eu sempre pensava que se eu grudasse uma no braço eu iria ficar muito doida e iria virar uma viciada na hora, aquilo realmente me atormentou por algum tempo. Porra, quem que fala pra uma criança que a tatuagem do chiclete vagabundo é feita de cocaína? vão todos pro inferno, esses infelizes! Mas a minha não é de figurinha com cocaína ou de henna, nem fruto de uma louca paixão, a minha é de verdade, de vontade própria, especificamente uma flor de lótus! Uma linda flor de lótus que representa uma figura mística, mas que muitas pessoas não entendem o seu significado. (Com um toque de budismo, a Flor de Lótus envolve vários aspectos da vida.O caule cresce através da água e suas raízes ficam submersas à lama. Com os raios de sol, a flor desabrocha e cresce, se transformando em uma linda imagem. O crescimento da Flor de Lótus  significa o progresso da alma que mesmo vindo da lama materializa-se na primavera e acaba superando todas as dificuldades. Essa é uma das únicas flores que sobe tantos centímetros acima da superfície, sendo que ela é uma planta que vive na água, assim como muitas outras. Além disso, exiba uma linda beleza.) Tá certo que no aspecto espiritual eu só vivo na base da regressão, aliás, em todos os aspectos da minha vida eu tenho essa mania de regredir, mas pelo menos eu tenho uma flor de lótus, uma flor que representa o progresso da alma, mesmo que a minha alma não seja progressista, ou petista, ou tucana, ou qualquer coisa, mesmo que eu não seja uma flor e muito menos desabroche e cresça, até porque tudo que tenha qualquer radical do verbo "brochar" não me pertence (ta ai mais uma prova da minha regressão espiritual). Eu fiz uma tatuagem e ela não saiu no banho, eu dormi e acordei e ela ainda estava no meu ombro, minha flor não murchou ou brochou, nem desapareceu, minha lótus continuou ali, no imenso mar de lama que sou eu, ela está aqui mesmo que eu não consiga superar todas as dificuldades. Doeu pra caralho pra eu tê-la, doeu mais que cinco apêndices inflamadas, mas valeu a pena, ela está aqui e daqui não sairá, até porque ela é minha, e querendo ou não é a única coisa que pra mim realmente é pra vida inteira, pela primeira vez na vida, alguma coisa em mim é pra vida inteira. Quem sabe essa simples flor de lótus não me incentiva irracionalmente a começar a ter coisas pra vida inteira? Quem sabe não surge de uma tatuagem uma progressão espiritual, uma superação demasiada, uma pausa nas dificuldades? Quem sabe o mar de lama que sou eu finalmente  cristaliza? O importante é que com mudança ou não, ela é minha e de mim não sairá, porque eu tenho uma tatuagem que não é de chiclete vagabundo, é de verdade e é pra vida toda.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Na falta de um bom filé mignon... (Um papo com o subconsciente)




-Ahhhhh! Então quer dizer que a senhorita largou mão de querer os melhores e resolveu dar uma chance pros "mais ou menos" - disse o subconsciente;
-Como você é asqueroso, eu não divido pessoas entre melhores, mais ou menos ou filhos do cão raivoso chupando manga, até parece. Eu sei que somos todos iguais perante aos olhos de Deus - retruquei.
-Não sabia que Deus era cego;
- Deus não é cego, mas também não é mais tão generoso comigo, tudo é uma questão de generosidade do criador!
- O criador andou te sacaneando no aspecto amoroso né mesmo? Aqui se faz, aqui se paga, meu bem, aqui se faz, aqui se paga! 

Então fiz o que apavora todo subconsciente, comecei a ver fotos de casos antigos.

Porque rancor e vingança é pra poucos!


Eu realmente não entendo o que acontece na cabeça dessa molecada panaca de hoje em dia. Sim, porque homem mesmo não me aparece quase nenhum (aliás, parece que um finalmente veio a tona e eu vou tentar não espantá-lo com minha grande boca sincera). É um bando de orangotango infeliz e ranhento que chega na expectativa de me confundir e me sacanear como fazem com todas as outras ovelhinhas inocentes de um rebanho bem restrito, mas o que os tais caras de pais (pais devido a tamanha maldade) não entendem, é que eu sou a própria loba na pele de cordeiro, sério, a minha insanidade, pé atrás e imaginação fértil é capaz de traduzir em segundos tudo que você filho da puta que anda bolando uma estratégiazinha chula de me amarrar só por diversão, anda maquinando. Minha mente do mal é bem mais temível, acredite, e cá entre nós, eu sozinha sou capaz de bolar vinte estratégias profissionais em cinco minutos, é só o tempo de eu arrumar um lápis, um papel, uma serra elétrica, machadinho e sacos pretos. Por isso, seu maquiavélico entediado e com cara de repolho azedo que ainda perde seu tempo tentando se dar bem pra cima de mim, enquanto você pensa em como colocar a mão na minha bundinha, eu já tracei todo o roteiro de como será nosso casamento com união universal de bens, e dois meses depois, em qual oceano seu corpo irá desaparecer esquartejado. É bem provável que eu também já tenha implantado algumas espécies de tubarões selvagens no local, e o melhor de tudo: com o seu dinheiro. Porque esperteza também é pra poucos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A Trágica Comédia ou Cômica Tragédia de Ms. Bárbara

Hoje procurando uma imagem pra algum post novo, descobri acidentalmente que existe um livro chamado "A comédia trágica ou a tragédia cômica de mr. Punch" e não achei a menor graça. Como assim alguém mais tem uma cômica tragédia ou comédia trágica que seja? COMO ASSIM? Eu fui enganada pelo mundo e iludida pelo cosmo achando que só a minha vida era uma tragédia cômica e que as desgraceiras todas que por ventura vivem ocorrendo e no fim são gargalháveis pelo tamanho desprazer só ocorriam comigo, que só eu era uma desgraçada cômica, como assim existem outros cômicos desgraçados? E o pior, COMO ASSIM existe um livro com esse tema da minha vida sem nem terem pedido permissão pra usar as palavras que os cosmos destinaram somente a mim? Minha comédia é tão trágica e minha tragédia é tão cômica que nem exclusividade eu tenho quanto a isso, qual o problema em eu ser a única fodida hilária no mundo? Sim, porque eu sou fodida e hilária (talvez hilária nem tanto,mas fodida...NÃO NO SENTIDO LITERAL, OK? porque comigo coisa boa não acontece de jeito nenhum, nem uma boa fodida). Eu imagino que vocês devem estar pensando que eu sou retardada por estar com raiva de não ser a única com uma tragédia de vida, e olha, falando assim com todas as letras, vocês têm razão, eu devo ser mesmo, mas essa não é a questão, a questão é a tal da exclusividade que era minha e agora já não é! Mais uma vez o karma ta me sacaneando, quem garante que não foi esse puto que implantou em mim a triste ideia de  buscar uma foto no google que seria usada numa nova postagem pra alegar vocês, PRA ALEGRAR VOCÊS, o karma ta de sacanagem não só comigo, mas com vocês também seus babacas que tão rindo da minha falta de exclusividade... Se foderam também Muhahaha! Eu poderia estar matando (mesmo que eu mate todo mundo em pensamento, não é de fato um ato concretizado), roubando (roubar no banco imobiliário não conta), me prostituindo (nenhum comentário quanto a isso) ou até mesmo hackeando o seu notebook meu caro desocupado que deve ser muito meu amigo ou funcionário público pra estar lendo meu blog nesse instante, mas não se preocupe, eu não sei nem formatar meu computador sozinha quanto mais hackear alguém, é mais fácil você caro leitor entediado tentar me hackear, o que não seria muito lucrativo pra você porque além do vudu forte que se estenderia sobre seu corpo por meses a fio com pontadas fortes no corpo, sangramentos aleatórios pelos olhos e peitos, perda de cabelo contínua e um rabo vermelho que cresceria na sua traseira, eu também iria te apresentar meu irmão caso você seja menina, ou te apresentar o Zeus, caso você seja um rapazote. Não me interessa se a capa do livro vem com esses maquinários interessantes ou essas letras todas legais, nem que o nome do Mr. Puch seja um nome extremamente ameaçador que me da  uma impressão de que ao anoitecer ele vai se esconder debaixo da minha cama e me encher de socos. Eu não me importo com esse gnomo idiota de chapéu grotesco, que não me cativou logo de cara mesmo eu sendo a fã número um dos gnomos e criaturas do reino escondido (ainda que eu prefire as fadas). NA MINHA CASA ESSE GNOMO LADRÃO DE TÍTULOS E MEIAS NÃO ENTRA, sim, porque os sem vergonhas além de comer nossa comida toda, ainda roubam um pé de cada par de meia e escondem só pra nos sacanear. EU SÓ QUERO A PORRA DA MINHA EXCLUSIVIDADE NA VIDA TRÁGICA! Bando de putos.


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Por obséquio,


Formalmente falando é claro, porque aqui o nível é altíssimo! Tudo é uma questão de educação e boas maneiras, aprendam.


Rainha do Mar


Mais da metade do ano já passou e isso significa que o restante passará voando, ou seja, o fim do mundo está próximo e chegará antes do que você (ser leguminoso que não aproveitou sua vida pensando que isso era tudo papo furado) imagina. Meu time já ganhou a libertadores, já passei no exame prático de carro, vou fazer uma tatuagem amanhã, terminei a maldita escola que não vai me servir pra nada já que o mundo vai acabar mesmo, gastei todo o meu salário (ato espertíssimo e brilhante da minha parte nesse aspecto de fim de mundo) e ajudei o Planeta, já fiz várias coisas desde que descobri que o apocalipse se aproximava, não perdi tempo, lamentarei por pouquíssimas coisas como o fato de eu não ter explorado mais o mar e aprendido a surfar, ou ter feito aulas de mergulho. Uma vez eu tentei uma aproximação bem íntima com o mar, numa dessas viradas de ano onde muito se bebe e pouco se lembra (já fazem três anos que eu não lembro como iniciei o ano) e eu pra não perder o costume,  bebi e bebi e bebi e bebi e então, como já se aproximava da meia noite e do dia 1 de janeiro, saí para “ver a queima de fogos na praia” (já fazem três anos que eu não vejo a queima de fogos na praia), olha, lembro pouquíssimo desse dia, mas um acontecimento notório do momento que marcou meu subconsciente e que serviu como única lembrança de início de 2012 pra mim, foi o fatídico fato de eu ter me atirado no mar, bebíssima, nadado até as proximidades mais baleísticas por assim dizer e suplicado para que a Yemanjá me levasse para o seu reino e me fizesse de Iara, acho até que prometi que eu cantaria para os marujos e os enfeitiçaria, mas Ye não me quis nem como oferenda (yay!!!), poisé, nem a rainha do mar me quis, literalmente me deixei levar pelas ondas do mar, me oferendando, me humilhando naquele mar sujo, cheio de coco e ela não me quis, COMO ASSIM ELA NÃO ME QUIS PORRA, como assim uma peixona fedida que não troca o look azul nunca e tem o cabelo imenso e armado não me quis? Nem loira ela é, isso pra não mencionar o fato dela ficar sempre naquela posição de sereia biscate como quem diz: "vem que tem, tubarão", ABSURDO! (Nesses momentos eu penso que levar um bolo não é nada, me oferendei como macumba pra Yemanjá-sereia-biscate e fui renegada como uma simples estrelinha do mar sem perna) pensando bem, pode ter sido pelo fato de eu ter feito xixi no reino dela alguns minutos antes de me oferendar, ou por já ter vomitado quando criança numa praia aí... É, deve ter sido isso, ela não iria me renegar se a culpa não fosse minha, certeza que esse foi o motivo! Mas então me pergunto: quer dizer que sereias não fazem xixi? Imagino que não existam muitos banheiros químicos no mar, e não deve colar aquele bom hábito de fazer xixi na olguinha, já que lá o matinho é flutuante e o xixi se espalharia de qualquer jeito. Acho que Yemanjá é uma senhora egoísta, com um reino imundo e mijado! Coitada, o mundo ta pra acabar e Yemanjá na sargeta ficará. É, pensando bem não quero mesmo uma aproximação mais íntima do mar, pensando bem não terei nenhuma lamentação sobre o que eu não fiz. Fim do mundo, fique a vontade pra chegar com tudo!


Quanto nome tem a Rainha do Mar?
Dandalunda, Janaína,
Marabô, Princesa de Aiocá,
Inaê, Sereia, Mucunã,
Maria, Dona Iemanjá.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sobre a Chave que quebrou na porta (pesadelo numa noite de inverno)

Vou confessar que esse título se faz rascunho há um mês nesse humilde meio de entretenimento virtual juntando poeira e teia de aranha... Por mais que eu insista na versão de que foi tudo um pesadelinho desses pós bebedeira, infelizmente existe a história sobre a tal chave que quebrou na porta, mesmo que só em sonho, mesmo que real apenas num subconsciente que pegou no sono. Quem ousaria provar o contrário, hein? hein? Só não sei se consigo descrevê-lo devido à intensa e corriqueira falta de memória que o acompanha como prefácio de história desconjurada.

O tal pesadelo se difundiu mais ou menos assim em meu subconsciente numa noite mal dormida de inverno...

Semana de festa, bebida, gandaia e amigos felizes, cantando, se divertindo e festando até o fim da noite chegar, o som acabar e a Bárbara causar. Existe fulano (que em outros blogs seria equiparado a um cara de bigode, um karma ruim, encosto, macumba, ao estilo susie e calvin) infelizmente existe fulano, por mais que eu tente deletá-lo e extingui-lo da face da terra, até tento ignorar vez em outra, mas mesmo assim fulano não deixa de existir, e parece que nasceu pra me infernizar. A relação é aquela típica de pré escola, onde fulano atormenta a pobre aluninha indefesa, tenta fazer de sua vida um inferninho, mas na verdade é perdidamente apaixonado pela pobre mocinha boazinha (ok, isso talvez não seja verdade) a questão é que fulano de uns tempos pra cá, deu de agarrar a pobre menininha (in)decente e não consegue mais largar do pé da tal que sobre efeitos alcóolicos de alguma poção mágica que fulano a rogou, se deixou levar pelas desilusões, vinganças e embriaguez que circunda fulano. Ela, após todos os sintomas descritos de descompaixão consigo mesma, resolveu se entregar brevemente à fulano, seria mais um desses casinhos sem sentidos e breve que a moçoira insiste em ter, seria mais uma desventurazinha que desencadearia num arrependimentozinho leve seguido de gargalhadas, seria um nada no meio no nada pra matar o tédio do momento, masssss, como nada são flores na vida da pobre guria, eis que veio aquela imensa vontade que sempre aparece depois de um alto teor alcóolico, aquela necessidade de um xixizinho a qualquer custo, e como a mesma se hospedava há dois metros onde ocorria o tal casinho sem graça e sem sentido, resolveu dar uma passadinha breve pra um xixi rápido, pobre e ingênua crédula! Esqueceu que fulano era fulano e não sicrano e foi atropelada pelo sórdido afulanesco no meio de sua porta, fulano a queria, ela o batia, fulano não deixava que ela fizesse seu xixi, ela apertada e desesperada tentava expulsar fulano a qualquer custo, mas, na hora da vitória, a ignorância bateu forte na cabeça da menina que sob os domínios de miguel (diabinho residente do ombro direito da moçinha), gritou para fulano que voltasse, tendo em mente trancá-lo ao relento enquanto se cobria com uma manta quentinha e sedosa, eis que o destino e o cosmo, vendo a intenção maldosa da menina, tomou frente à situação e como num passe de macumbaria, fulano estava coberto com a manta quentinha e sedosa e a garota estúpida estava presa com seu diabinho para fora ao relento. Iniciou-se o show de horrores, a moça nada bárbara havia sofrido um golpe e sido colocada pra fora enquanto fulano estava novamente em seu lar, e numa tentativa falha de vingança a nada graciosa garota estúpida quebrou a chave na porta após trancar fulano para dentro. Era uma gritaria doida do diabrete, uma choradeira louca de fulano e gargalhadas atordoadas da garota para todos os lados, a pobre estúpida ainda iria para seu empreguinho após três horas do ocorrido, e não sabia como apareceria em sua fazendinha de salto alto e maquiagem borrada, mas ria, ria e gargalhava de frio como se aquilo fosse uma comédia trágica grega, na verdade não passava de mais uma de suas cômicas tragédias de vida. O diabrete desesperado e dando um show à parte, tentava se fazer de ferramenta e girar o restante da chave na fechadura, mas como o cosmo estava de acordo com a maré e contra a garota estúpida e seu diabrete, resolveu manter o pedaço de metal preso, mas fulano estava desesperado, desgarrado, flagelado e pediu piedade, olha que maldade, fazendo com que o cosmo se rendesse aos dedos de tesoura que não eram de Edward e sim de fulano, e num surto de miragem mirabolante, eis que a porta se abriu, o diabrete sorriu, a moça dormiu, fulano não partiu, o sol ressurgiu e a vida prosseguiu.

Tensão Pré Morte


Não é como se eu estivesse irritada, estressada e querendo dar uma de Anderson Silva pra cima de todo mundo, óbvio que não, nem que eu estivesse com uma vontade louca de arremessar uma rosa de paraibuna-nagazaki em cima da população mundial, nem imagine uma coisa dessas. Claro que não se pode dizer com toda a certeza do mundo que eu estava pensando todo o tempo em um fuzil disparando em todos que eu detesto, fazendo com que suas cabeças explodissem e espirrasse sangue e miolo pra todos os cantos, um absurdo pensar que eu estivesse imaginando coisa e tal, ou que tivesse baixado em mim alguma entidade serial killer mesmo sem estar bêbada que saiu com seu machadinho atrás de todos os vivos não mortos por aí na madrugada, longe de mim! Porque vocês sabem né, minha imaginação é muito precária e restrita e nunca que a pobrezinha desejaria o mal ao seu semelhante.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Sobre aqueles quarentões..


"Você casaria com a maioria dos caras com mais de  40 anos que ainda tem boa aparencia " - disse a célebre amiga.
 Mas é claro que eu casaria com a maioria dos caras de 40 anos que ainda tem boa aparência, de preferência se tiverem olhos azuis. Vai me dizer que se os dois atores de PS, EU TE AMO, Roberto Justos, Hugh Laurie, Hugh Grant, Hugh Jackman (tenho uma queda pelos Hughs) entre outros como o George Clooney (minha excessão para olhos castanhos) e Misha Collins quisessem casar com você, você não iria chorando de emoção e agradecendo a Deus pro altar? (A Tici Pinheiro que o diga) Se disser que não, ou você é uma ninfomaníaca pedófila chamada Amanda, ou você ainda tem seus 14 anos e ama o J.B. (às vezes acontece de você ser as duas opções) porque outra explicação plausível com certeza não caberia pra um fora nesses caras.  Não é que eu seja chegadíssima em tiozões, mas vamos ser decentes e comparar o Eric Dane com o Jesse Mccartney, aliás, não vamos comparar porque seria uma apelação injusta. Vocês compreenderam meu ponto!

Manual básico para se acordar no horário


1 - Caso o despertador seja o do seu celular, programe para tocar aquela musiquinha altíssima, assustadora e péssima que foi enviada à você acidentalmente pelo Bluetooth de alguém bem brega;
2 - Programe o alarme em seu despertador no dia anterior com 10 minutos de antecedência do horário ideal
3 - Programe a soneca do seu alarme para 10 minutos após o primeiro despertar;
4 - Programe outro alarme para tocar depois de mais 10 minutos;
5 - Programe outra soneca do seu outro alarme após os últimos 10 minutos;

6 - Coloque as programações todas de alarme e soneca com meia hora de antecedência, mas não deixe seu subconsciente saber disso, é impossível acordar com um subconsciente espertinho. Ele vai querer dormir pelo tempo da "enganação" e provavelmente irá perder a hora (ou sonhar que levantou e está indo trabalhar).





quinta-feira, 5 de julho de 2012


Depressão Internet Banking



Eis a questão que me atormenta e me tortura nesse momento: Como foi que eu gastei tanto dinheiro em tão pouco tempo? Se eu pelo menos lembrasse com o que meu suado dinheirinho foi gasto eu seria uma pessoa menos frustrada e com uma vontade menor de me atirar de um penhasco, um penhasco que fosse perto e simples, não tenho dinheiro pra me matar em grande estilo e nem para ir até o local do suicídio. Bom, até que não é uma péssima idéia essa de me atirar num Vale de lágrimas, um valezinho chinfrim, desses de graça. Eu não teria que me preocupar com as finanças do velório, ou do caixão (interferência breve para reflexão extensa sobre a palavra c.a.i.x.ã.o. – palavra bizarra e aleatória, você é depositada numa caixa grande e nem para pra pensar sobre isso), nem teria que me preocupar com as dívidas que eu poderia deixar, aliás, vou estabelecer um plano de morte na minha vida! Antes de morrer vou comprar o mundo e parcelar em futuras vezes no crédito do meu cartão free que é transparente e brilha, vou optar por lojas que dão aqueles prazos legais e farsantes de três meses pra começar a pagar, farsantes porque se você parar pra avaliar os juros embutidos no produto, você já começou a pagar o produto há seis meses, mas como eu irei morrer, não ligarei para os juros-peido-de-velho: discretos, porém mortais. Estabelecerei um cronograma de lojas de acordo com os tais prazos, pobres vendedores inocentes, nem fazem idéia de que estão caindo no meu golpe de morte, se possível começarei um leilão com as lojas, as que me derem maior prazo pra começar a pagar terão maior “lucro” comigo, as menininhas dos olhos, galinhas dos ovos de ouro (pobres inocentes, pobres mesmo porque terão um puta prejuízo financeiro [-pausa para as risadas maléficas-]). Terei que pensar muito sobre os prazos porque eles estabelecerão meu tempo de vida pós-plano e quanto aos vendedores irritantes que grudam mais que coco de cachorro no seu sapato novo e caro, irei promover a gincana das compras, o que for mais serviçal, escravinho e súdito será meu vendedor oficial, mas enquanto não coloco o plano infalível em prática, fico com a tortura desumana provocada pela tal questão: Como foi que eu gastei tanto dinheiro em tão pouco tempo?

Hoje eu acordei Serelepe


E qual seria a definição correta para serelepe? De acordo com esses dicionários INformais virtuais, SE.RE.LE.PE  que dizer: 1 Faceiro, gracioso, provocante. 2 Buliçoso, vivo. 3 Ardiloso. Pessoa ágil, esperta, viva. Sou serelepe, acordei serelepe, to serelepiando horrores nessa tarde serelepérrima e todo esse serelepismo começou ontem.
(Breve flashback do motivo que me levou a serelepiar tanto hoje)
- AVISO IMPORTANTE: OS FLASHBACKS CONTIDOS NESTE BLOG SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVOS E CORDIALMENTE INVENTADOS DEVIDO À INTENSA FALTA DE MEMÓRIA DA FELIZARDA QUE VOS CONTA, MESMO QUE OS FATOS SEJAM TRAGICAMENTE VERÍDICOS-
04 de Julho de 2012 (lembrem-se para sempre desta data com muito carinho), manhã gelada com constantes vertigens pós dormida, (mas isso não vem ao caso, essa entonação frufruzenta serve mesmo de início tedioso de enredo) o trabalho sempre o mesmo brejo de sapos comestíveis que foram rapidamente engolidos, na auto escola a confiança de futura integrante dos abutres crazylife, na vida amorosa o mesmo vácuo translúcido e cósmico com constantes karmas que explodem no buraco negro do universo paralelo (pra um vácuo até que a tentativa de metáfora foi bem recheada), o alcoolismo cresce em progressão geométrica, mas o verdadeiro fato importante que deu início ao meu serelepismo todo foi a tal Libertadores, SIMMM!!!!! Ela é nossa, agora os colegas adoráveis que com toda a inconveniência a eles concedida na hora do parto NÃO vão ter mais argumentos para efetuar o mensurável bullying corinthianóico e repulsivo. Como toda festa com muvuca e bebida, resolvi descer pro centro e assistir o lendário jogo junto aos meus colegas de time e coração, como mencionado, havia muvuca e bebida e bebida e bebida e eu bebi, bebi, bebi, pulei, gritei, festejei e quando o futuro previsto por todos finalmente ultrapassou a burocracia dos 90 minutos e a vitória se concretizou, baixou o tal magnetismo sereléptico em mim e foi aí que começou meu serelepismo todo, euforia total, felicidade que pouco lembro devido ao fato de ter caipiroskado muito, dentre outras coisitas que pouco lembro, algumas envolviam minha pouca moral e reputação que degradei mais um pouquinho pra não perder o costume. Nesses momentos adoro minha falta de memória, mas infelizmente tenho essa necessidade louca e exuberante de precisar saber o que foi que eu fiz no dia anterior, sempre me arrependo, mas com necessidades doentias não se brinca, não é mesmo? Eu lembro que o Corinthians ganhou e somente isso importa, somente isso está sendo lembrado por todos, eu não tenho a presunção de querer que a atenção da população se volte para os meus pequeninos devaneios vexatórios numa final de libertadores, não sou tããããão auto centrada e burra assim (ok, burra talvez, mas vamos combinar, só de vez em quando pra não perder a loirisse em mim inserida!) o que importa é que eu acordei serelepe, sou serelepe, to serelepiando horrores nesse dia de vitória, e todo esse serelepismo é apenas no sentido mencionado no começo da blogada, aqueles outros sinônimos que são vastamente encontrados na internet (serelepe: agitado, gay, alegre, ativo – nos dois sentidos) não me pertencem, sou Desserelepe, inserelepe e asserelepe nesse aspecto. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Sobre a Lei que NUNCA falha!



Não é que eu seja pessimista, na verdade sou adepta ao realismo nato, esse que você vê a situação cristalina na sua frente e a descreve como ela realmente é, sem fanfarras nem “frufrus”, a situação que se encontra em frente aos olhos nus. Às vezes ouso prever o futuro daquela situação, como será o desencadeamento da mesma e é aí que alguns apontam vez em todas, um mundo de pessimismo na minha visão psicodélica do amanhã... BOBAGEM! Não é pessimismo dizer que se alguma coisa pode dar errado, ela com certeza vai dar errado, isso não é pessimismo, é apenas outra visão real e sensatíssima de um fato verídico que nunca deve ser questionado e esse meu sábio questionamento de mahatma não-ghandi é apenas uma observação de um futuro passível de algumas possíveis alterações, mas que é óbvio que vai acontecer, porque se alguma coisa pode dar errado...
 Tenho mania de previsões, presunções e presumições (sim, PRESUMIÇÕES – verbo desconhecido, porém constante na gramática transitiva indireta da minha vida). Presumo absolutamente tudo, presumo que justamente nesse feriadão o tempo vai fechar só porque eu fiz planos de ir à praia, ou que vai chover justamente hoje que eu não trouxe guarda-chuva pro trabalho, presumo que o dia que eu sair atrasada de casa vai faltar ônibus na rua ou também quando estou no trânsito, presumo que não está vindo carro algum e que eu posso seguir acelerando, mas a minha previsão mais óbvia é a de que nesse momento, aquele que seria minha alma gêmea foi pedido em casamento pela Megan Fox. Na verdade, minhas “presumições” não passam de uma célebre concordância em gênero, número e grau com a Lei de Murphy, porque quando você é muito sortudo ela pode tardar, mas nunca falha! E no meu caso, tendo nascido com dois pés esquerdos, ela nunca tarda.



segunda-feira, 2 de julho de 2012

Reviravolta


Não sei o que houve, parece que eu acordei de um sono pesado desses que nem se respira mais. Tudo que  sei é que minha vida deu uma reviravolta dessas com vertigens posteriores inacabáveis! Num dia to acabada, arrasada, desvairada e no outro sou uma motoqueira com um apanhador de sonhos tatuado nas costas e um sorriso sem igual no rosto enquanto o vento bate levando meus cabelos à loucura! Não me importa o bolo doido, não me importa a chave que quebrou na porta, nem meus tombos públicos e notórios, o que importa é essa minha autoridade repentina, essa minha felicidade desmedida, essa minha vontade de viver, de crescer e aparecer e to aparecendo, aos poucos to ganhando meu espaço e tudo que consigo pensar é quando foi que isso tudo começou? Mal consigo me lembrar do tempo em que eu queria fugir, sumir, sair por aí sem destino, sem rumo e o melhor, to conseguindo tudo o que eu nem imaginava que poderia conseguir com essa minha pouca idade sendo apenas eu, nada mais, nada menos e isso me leva a crer que não sou tão ruim assim, nesse momento retorna aquele meu complexo índigo e torno a acreditar na tal possibilidade. Talvez eu tenha nascido pra brilhar, talvez, quem sabe? Se for pra ser, vai ser, se não for, fazer o que!

domingo, 1 de julho de 2012

O tal pé de meia...


To ficando velha! Na verdade, não to ficando velha nada, mas já tenho uma vida estável com um emprego estável onde a instável sou eu, mas isso não vem ao caso, e dia a dia sou lembrada de que sou sozinha e que vou virar aquela tiazona quarentona e alcoólatra dona de uma pet shop que não vai me garantir muitos lucros. Claro que você também pode interpretar esse possível futuro fato com outros olhos, a visão por exemplo, de que eu serei uma pessoa firme, decidida, sem problemas oriundos de algum relacionamentozinho frouxo e sentimentalista. Serei empreendedora, micro empresária com todas as ações da mini firma, serei independente em seu sentido mais amplo (quando não se tem absolutamente ninguém para depender)... Procuro ter apenas essa visão pra não precisar ter uma visão diagonal de divã.
A verdade é que esse lance de futura micro empresária independente é tudo desculpa barata pra solteirisse de gente encalhada, a verdade é que eu quis todas as meias legais ao mesmo tempo e agora não tenho a porra do tal pé de meia, tampa da panela, metade da laranja, escambau a quatro. Na verdade eu nem quero um desses objetos intitulados pra minha vida, só não quero acabar sozinha e com um fígado podre, muito menos com um cara de bigode, mas enquanto isso não acontece, vou pensar em onde vou beber a caipiroska da semana que vem.