terça-feira, 24 de julho de 2012

Custo-benefício: Generosidade Oferecida / Custo da Generosidade


Sabe quando a vida anda bonita, elegante e colorida? Nem eu. Poisé, a vida quase nunca anda bonita, elegante e colorida pra mim. Apesar do salto alto, a vida continua querendo parecer cada vez mais cinza e desgostosa. Parece que quando as coisas vão muito bem, aquele equilíbrio infernal que há entre o karma bom e o karma ruim ressurge do nada em meio a alguma generosidade momentânea do cosmo e lá se vai sua vida novamente caindo no abismo. Se eu quisesse, poderia montar uma tabela custo-benefício de vida, dividida entre dois tópicos: 1.Generosidade Oferecida, 2.Custo da Generosidade. Tá sendo assim em 2012, não que eu tenha muito que reclamar já que ano passado e retrasado foi uma merda, na verdade, esse ano tá sendo surreal perto dos anteriores, nesse eu resolvi inovar! Fiz uma tatuagem, to prestes a pegar minha habilitação, to trabalhando num cargo relativamente bom, não tenho nenhum novo amor (que grande novidade), mas acontece que não estou envolvida sentimentalmente com alguém, no entanto, estou envolvida com vários (sem sentimentos). Seria um excelente ano se não fosse pelo segundo tópico da tabela: Custo da Generosidade!  Minha tatuagem, apesar de linda, doeu mais que ter quadrigêmeos saindo pela “pitchorréia” de uma só vez (não que eu saiba como seja essa dor, apenas presumo) e também me garantiu um célebre gelo por parte da minha mãe, o que eu já estou acostumada pra falar a verdade. Pra estar prestes a pegar minha habilitação, eu tive que: 1. Pagar Minha habilitação/ 2. Quase ter um ataque cardíaco e derrame simultâneo no exame de carro/ 3. Acelerar a moto no barranco e tomar um tombo monstro/ 4. Quebrar o espelho retrovisor da moto/ 5. Furar o pneu da moto. 
Eu sou extremamente profissional, apesar das minhas bebedeiras e vexames, no profissionalismo eu sou nota dez! Mas não posso falar muito sobre isso nesses anos de chumbo. O Trabalho consegue ser extremamente estressante, ainda mais pra alguém sem qualquer amor. Não tenho um novo amor, nem um velho amor, nem um futuro amor, EU NÃO TENHO AMOR. A vida é bem mais simples quando você não está preso a um vinculo sugador de alma como um relacionamento amoroso com alguém, eu até pensei nesses meses que se passaram em finalmente criar qualquer vinculo com outra pessoa, e mais uma vez a lei do retorno se vingou do meu desamor de anos. Eu tomei um “quase bolo”! Nunca saio em encontros, tipo... NUNCA! Quando eu finalmente resolvi dar uma chance pra um encontro, o felizardo que teve a honra de ser uma exceção na minha regra, não foi. Diz ele que não compareceu porque tinha que estudar e eu realmente acredito nisso, já que um dia já estive na mesma situação de estudos que ele, o que vos leva a pensar que ele além de ter sido consagrado pelo poder da “exceção” , também é mais novo que eu, o que seria uma exceção maior ainda já que aminha atração por moleques é bem limitada. Enfim, o cara não pôde ir, meu subconsciente assimilou como um quase bolo e eu resolvi não dar outra chance. Na minha vida as coisas acontecem uma vez só! Ou você pega agora, ou não pega mais – literalmente. Após o chamado cupcake, como eu tenho o dom de driblar o tal do segundo tópico da lista de vida (Custo da Generosidade), resolvi sair com todo mundo, abdiquei de uma vez da minha regra de não sair e to cedendo chances, (PAUSA PRA UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA: QUANDO EU DIGO SAIR, EU DIGO SAIR MESMO, TIPO PRA CONVERSAR, NÃO DAR). Esse lance de amor é uma coisa que acontece uma vez só na vida como todas as outras coisas e eu tenho quase certeza que a minha vez já passou, então pra que criar sentimentos quando não se tem sentimentos? É quase como procurar sarna pra se coçar! Minha vida ta finalmente estabilizada, to até dando menos vexames alcoólicos, aliás,do meu grupo, eu sou finalmente a que anda causando menos e olha que isso é novidade na minha vida já que meu histórico de “causações” é infinitivamente grande e desmemoriado. Nessa minha tragédia cômica de vida, até os custos de generosidade estão sendo bem vindos, nada que uma nova e trágica comédia que me garanta boas gargalhadas não resolva. E mesmo que a vida não seja bonita, elegante e colorida, eu to mais leve. Mais leve e feliz! 

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