segunda-feira, 2 de julho de 2012

Reviravolta


Não sei o que houve, parece que eu acordei de um sono pesado desses que nem se respira mais. Tudo que  sei é que minha vida deu uma reviravolta dessas com vertigens posteriores inacabáveis! Num dia to acabada, arrasada, desvairada e no outro sou uma motoqueira com um apanhador de sonhos tatuado nas costas e um sorriso sem igual no rosto enquanto o vento bate levando meus cabelos à loucura! Não me importa o bolo doido, não me importa a chave que quebrou na porta, nem meus tombos públicos e notórios, o que importa é essa minha autoridade repentina, essa minha felicidade desmedida, essa minha vontade de viver, de crescer e aparecer e to aparecendo, aos poucos to ganhando meu espaço e tudo que consigo pensar é quando foi que isso tudo começou? Mal consigo me lembrar do tempo em que eu queria fugir, sumir, sair por aí sem destino, sem rumo e o melhor, to conseguindo tudo o que eu nem imaginava que poderia conseguir com essa minha pouca idade sendo apenas eu, nada mais, nada menos e isso me leva a crer que não sou tão ruim assim, nesse momento retorna aquele meu complexo índigo e torno a acreditar na tal possibilidade. Talvez eu tenha nascido pra brilhar, talvez, quem sabe? Se for pra ser, vai ser, se não for, fazer o que!

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