quinta-feira, 4 de abril de 2019

25 a procura

Daí que eu tava revendo alguns blogs que eu seguia há dez mil anos atrás, quando nasci, e tinha um que falava de uma mulher de 25 anos que procurava. É exatamente esse o nome do blog: "mulher 25 procura". E eu ia lá frequentemente verificar o que essa mulher de 25 tava procurando.
Mano, hoje eu entendo. Hoje eu tenho 25 e tô a procura.
Essa mulher é uma gênia.

Vou lá ver se agora com 30, ela achou.

Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes

Tava aqui pensando nas coisas que me acontecem, ou, que aliás... eu faço acontecer, ou não... e fiquei reflexiva. Essa coisa de refletir demais dá vários bugs na mente. 
Eu sempre me contradigo quando digo... e quando não digo, eu contrapenso. Essa palavra provavelmente não existe, então repenso. Isso é bom, mas não demais. 
Nesses dias caóticos anda difícil encontrar o equilíbrio e não se contradizer. 
Desdizer o que eu já disse. 
Podia funcionar assim pras ações também. Imagina que louco, desfazer o que eu já fiz. Iria utilizar muito, mas seria injusto também acertar demais. 
ou não.
Eu levei muito a sério o Raul quando ele falou da metamorfose ambulante.
Muito.
ou
não.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

2019

Carai, faz tanto tempo que nem sei.
Digamos que hoje um feiticeiro, transeunte das matas, me disse que um dia eu escrevia e daí que eu lembrei que realmente, sou alfabetizada.
Mas daí também pensei: carai, escrever eu sei que escrevia.. mas o quê? E vim aqui.
Faz tempo que acredito na feitiçaria e quando um feiticeiro dá o ar da graça, escuto. E faz tempo que acredito na alfabetização também, por isso voltei aqui dar uma espiada.
Mas eis que de tanto acreditar na alfabetização, virei um ser cósmico da ciência. Até porque cosmos e ciência tem tudo a ver né. Ciência e feitiçaria nem tanto, mas foda-se. O método e a crença são coisas distintas. Ou não. Não sei. Quando se é de humanas e de ciências e de feitiçarias a gente sabe que na realidade não sabe de nada. 
Mas o que eu sei hoje é que perdi minha inspiração. Nem sei se tive. Na verdade já tive porque se isso existe, em algum dia me inspirei, mas pelo jeito desiludi. 
Daí que eu sou da ciência, mas também sou de peixes. Acredito que seja possível eu crer em feitiçaria, crer que sou pisciana, crer na educação e na ciência ao mesmo tempo. 
A crença na liberdade resume?

Caraca, no meu último post eu tava começando a Psicologia. 
Nesse, to terminando. 

Muitos daqueles defeitos ainda estão presentes, talvez a crença na liberdade me torne relapsa no auto-cuidado. Mas creio que não me enquadro em esquemas de estímulo-resposta, punição, modelagem. 

Tenho dó dos ratos. 

Os de Skinner.

Os do governo não. 

Seria esse um estímulo a minha desinspiração?