quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Da síndrome de Grinch

Então foi Natal e eu sobrevivi..
Confesso, não gosto de Natal! E antes que você de espírito natalino que adora bolinhas coloridas, árvore pomposa, e desconforto familiar venha me encher o saco vermelho de presentes, saiba que os presentes são sempre bem vindos, mas a enchida no saco pode ficar pra trás. O fato de eu não gostar de Natal, não quer dizer que não haja partes boas.. Claro que há! Por exemplo quando ele acaba, tem coisa melhor que fim de Natal? Toda aquela comida requentada só pra você, pra compensar toda a bagunça natalina que você desgosta. Pra mim, o calendário podia muito bem dar uma dormida do dia 24 ao 27 que é quando a coisa começa realmente a fluir, nem dia 26 é perdoado porque nele ainda consta resquícios e ressacas de Natal. Coisa chata essa de ter que cozinhar, preparar a casa, enfeitar a casa e se enfeitar pra dar uma socializada formal com a família. Galera, bora chegar com a cerveja COM ÁLCOOL - por favor - com a picanha e com o calor e armar a churrascada sem esse clichê de verde e vermelho ou pisca pisca.. Coisa chata esse negócio de pisca pisca que vive embramando ou queimando e te fazendo levantar da sua cama confortável pra resolver um problema que não é seu. Dane-se o pisca pisca, rala Papai Noel! Abaixo ao dia do: "e os namoradinhos?" Não tem namoradinho, porra! 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Das lambanças de um passado quase negro.

Daí que há um tempo atrás, eis que não satisfeita em passar vergonha apenas no ambiente de graduação, a felizarda aqui acabou cometendo um pequeno e singelo deslize quase imperceptível, quando bebeu como babau e cedeu uma entrevista em meio a um show do Gustavo Lima. Bonito seria se eu estivesse sóbria e lembrasse no dia seguinte, bacana seria se a entrevista não tivesse ido ao ar no almoço de domingo, fantástico seria se a cidade inteira não tivesse visto, and amazing would be, if my friends had not texting me about. Tudo bem, tudo bem., tudo passa! Mesmo que até a tia do restaurante universitário também ache graça e ria da sua cara na segunda-feira, tudo passa. Tudo passa até seus calouros começarem a chegar e vasculhar seu passado negro e divulgar seu passado negro e publicar o vídeo do seu passado negro no grupo do whatsapp pra mais trinta calouros ficarem cientes da ridicularidade de seu passado negro. Hierarquia estudantil em faculdade? Não trabalhamos. 

sábado, 9 de novembro de 2013

Das traições tecnológias

Já mencionei que possuo um "Iphone 9", branco, desses com lanterninha e rádio FM que toca sem a necessidade de um fone de ouvido? É tecnologia pura e de ponta, a modernidade do teclado é coisa de louco, é de fazer inveja, é daqueles que você tem que clicar repetidamente no botão até chegar na letra, sabe.. Carinhas são trabalhosas, portanto inexistentes, mas nem sofro.. carinhas são coisas sugestivas, como por exemplo o " ;) " Pra mim, quem manda essa piscadela sugestiva aí, claramente tá querendo! Pois bem, estava eu até que feliz com meu alcatel de centoenovereais (um absurdo de caro) com lanterninha, quando surgiu a explosão dos grupos no whatsapp, impressionante como as pessoas esperam meu antigo celular androidado ser roubado pra começar com essa pequena e singela exclusão social chamada whatsapp! Me lembro bem como se fosse mês re-retrasado, quando as pessoas mal entravam nessa porcaria de whatsapp e eu ficava lá, foreveralone, mendingando conversa e nem uma boa alma viva me respondia, aí agora todo mundo entrou numa espécie de conspiração desintencionada contra meu alcatel e acabei ficando por fora das boas novas,  o que me levou a tomar uma atitude sórdida, porém necessária, até porque Bárbara fica sem pagar continhas, mas Bárbara não fica sem as boas novas, então a solução foi dura e triste pro meu alcatel que sofreu uma grande traição justamente no dia de hoje.. Acontece que peguei meus últimos tostões furados, me dirigi à uma lojinha da Tim (dessa vez sem bater a carinha na vitrine) e pedi pro moço o celular mais barato que ele tivesse, porém, com o maldito android. Chorei desconto, ganhei desconto.. yes, comprei o brinquedo! Agora tenho whatsapp negada, já podem começar a papear eternamente que eu juro que lerei as 107 conversas/minuto por pelo menos esses primeiros dois dias! 
Minhas sinceras desculpas alcatel, mas agora já podes descansar a lanterninha em paz. :(  ;)

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Das poucas, porém sábias, decisões.

Daí que eu resolvi me desvencilhar daquele que esteve presente nos melhores, piores e medianos momentos da minha vida. Resolvi abdicar do meu parceiro mais querido e odiado, meu amigo fiel, irmão, camarada. Sem dó nem piedade, anulei o pobre e dei fim na linha tênue que existia entre nosso amor e desamor. Foi bom enquanto durou, carregarei algumas marcas de ti por toda a eternidade, e quanto às memórias, bem.. são poucas devido ao subconsciente que te desgosta, mas te digo, foi melhor assim! Perdoe-me amado, mas a ressaca não tá compensando a farra, e os hematomas andam cada vez mais horripilantes. Parei contigo, álcool.. Até dia desses! 
Au revoir.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Desventura é pouco! Do azar fora de hora.

Por mais que eu tivesse reclamado (se não reclamasse, não seria eu), chegar no Mato Grosso até que foi fácil. Tem dias que o cosmo deixa bem claro que NÃO É PRA VOCÊ LEVANTAR DA CAMA, ele basicamente esfrega isso na sua cara, só você não percebe. Tem dias que foram programados pelo universo pra te pregar uma peça, alguma entidade grotesca e que te detesta por questão de carma vai te sacanear até você pedir pra sair, e meu retorno pra Rondonópolis calhou num desses dias. Depois de todo o drama rodoviário, desafeto materno e desequilíbrio psicológico, consegui chegar em Roo, peguei um táxi com o taxista mais desumano da face da Terra, que não quis me fazer um desconto de DOIS míseros reais (se ele soubesse que me privou de duas bandejas de comida, teria remorso) e cheguei na escuridão pós-tempestade do Atlântico, na madruga e boladona. Além da lama característica das ruas mato-grossenses e do "breu" característico do bairro, eis que o "um mês e duas semanas" fora de casa, aparentemente, me fez ser desmerecedora de uma chave do cadeado novo do portão, trocado sem aviso prévio e a pessoa nascida numa sexta-feira 13 aqui, ficou trancada pra fora no vazio do bairro às 23h00, com suas muitas malas gigantes, sem nenhum vizinho no recinto. Boa, se o dia já tinha sido ruim, a noite tava só começando. Depois de atravessar a quadra sobre a lama com as malas gigantes no escuro, consegui entrar pelo portãozinho e cheguei na minha casa toda lamaçada, desprovida de luz, provida de calor (muito calor), e principalmente, abrigo de todas as baratas de Rondonópolis, tipo.. TODAS. Você percebe que a vida não tá pra brincadeira, quando vai cansada, exausta, moída, fazer seu xixi no escuro e sente mais uma daquelas quengas invertebradas subindo na sua perna, pega a lanterninha do seu Iphone 20 com rádio FM e ilumina um ninho com mais cinco fora aquela que acabou de morrer. Isso sim é desespero. A solução seria assistir algum episódio de alguma série cômica e dormir até que a escuridão passasse, mas o notebook resolveu não ligar e o modem resolveu quebrar justamente naquela noite. DELÍCIA de noite, mais deliciosa ainda com os muitos pernilongos me molestando em pleno calor de 38ºC até às 5h da matina que foi quando, finalmente, adormeci. Levantei às 7h, mas a partir daí, mesmo sendo zumbi ambulante, não posso reclamar, a cota de azar se esvaiu e o dia foi bom!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Das desventuras fora de hora

Aí você percebe que não é sua semana de sorte quando o domingo já começa conflitante na sua casa e sua mãe tá de cara virada pra você (sem motivos aparentes) mesmo com a sua partida marcada pra dois dias depois. Segunda serve pra você arrumar suas malas, lavar sua moto e planejar sua vida de terça-feira, para que ABSOLUTAMENTE nada dê errado e você chegue na mais tranquila paz de Jah no Mato Grosso. Terça chega e com ela o rancor infundado de sua mãe que quase não te dá tchau, muito menos te leva na rodoviária e você tem que se virar com as suas muitas malas gigantes. Você se vira e consegue pegar o circular pra SJC como o planejado, os horários encaixando, tudo lindo, até a maldita tamoios te surpreender com uma parada pra explosão de rocha justamente às 14h00, que consequentemente,te faz perder o ônibus para o aeroporto. MALDITA TAMOIOS, ISSO POR UM ACASO É HORA DE RESOLVER EXPLODIR ROCHA? FALTA DE BOM SENSO MANDOU 5BJS. Me fez perder o ônibus, perder a compostura, perder a calma, o rebolado, quase perder o vôo e muito dinheiro com ele, mas dessa vez fui salva pelo Pai e pelo pai, porque a família funciona assim, quando a mãe resolve te odiar, o pai -odiado pela mãe-, resolve te ajudar e vice-versa. Hormônios maternos, nova tamoios e litorânea, me desculpem, mas não foi dessa vez! 
#PartiuMatoGrosso 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Puta da vida eu? Magina!

Não bastasse você estar desesperada com seu futuro, dever sua alma pro banco, não ter emprego pra pagar sua alma pro banco, ter abandonado seu curso, depender do próximo enem, não estar preparada pro próximo enem, estar sem teto em sua segunda cidade, ter seu pai te difamando no facebook, ter sua mãe te olhando com cara de cobrança, ter uma deprê grotesca batendo em sua porta.. você ainda é obrigada pelas circunstâncias a arrumar um bico no fim de semana das crianças! Seria lindo se o bico não fosse justamente trabalhar para a prefeitura com as milhares de crianças, em bairros carentes e ter que aprender na marra a montar cama elástica, castelo de ar, escorregador inflável, pula-pula, caralho a quatro, além de ter em suas mãos todo o DNA que houver nessa vida dos pés/bundas da criançada que não conseguia subir nos brinquedos pelo excesso de massa corporal, e você - a incrível Hulk - tendo que empurrá-las até com a cabeça pra cima dos brinquedos, embaixo de um sol de feriado em litoral, no qual você não viu nem foto de praia. Fim do serviço: carrapato nas costas, piolho na cabeça, músculos doloridos, unha machucada.. Absolutamente tudo, menos dinheiro no bolso. Ou seja.. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dos planos falhos

Então você acorda decidida a viajar pra Pelotas ver se existe mesmo uma bruxa na casa da bruxa que suas amigas tanto comentam; conferir de perto, esperando ser lorota, a masculinidade precária dos boy-magia gaúchos de olho claro, ver se alguém realmente encarna Chico no barzinho da esquina, e principalmente, averiguar se a boemia do lugar faz jus à fama. Você se antecede e pensa em se preparar mentalmente e fisicamente pra Kaballah que resolveu fazer bis nesse ano em meados de dezembro e já dá aquela fritadinha nostálgica em pensamento, com gostinho de: uhul, quero mais!  Decide também passar com cerveja o amado carnaval em Salvador.
Tudo certo, tudo lindo, muitos planos, tudo anotado, tudo conferido, malas à disposição e euforia a mil... até você se dar conta de um porém, um únicuzinho porém... Você se encontra devendo quase dois mil reais nos seus cartões. 
Parabéns Bárbara, adeus planos. 2bj. 

domingo, 6 de outubro de 2013

Das merdas provocadas pela insônia

Daí você acorda 17h00 em pleno sábado, e na madrugada revive aquela velha história de não conseguir dormir nunca mais, fica entediada ao extremo e após uma longa reflexão em frente ao espelho, resolve que seu cabelo não tá legal e que precisa ser cortado, tipo JÁ. Nesse momento, a pessoa sensata que você não é, iria correndo dar um jeito de dormir nem que fosse à base da paulada, mas não.. Tem que pegar a bendita tesoura e picotar a própria franja como se não houvesse o amanhã e quando o amanhã chega, se dá conta que terá que usar presilinha tic-tac por pelo menos uns 3 meses. Parabéns pra mim, descobri que nem como cabeleireira eu teria futuro.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Maldita era da informática!!!

Aí a sua mãe comenta a foto de uma amiga sua do Mato Grosso, dizendo que tá bege com o seu vocabulário porque você disse que o fim de semana foi DO CARALHO, numa foto do álbum da amiga!
(Mãe, Facebook não é currículo e não mandei adicionar azamiga!)

Aí seu irmão comenta a foto de um amigo gay da sua amiga que foi marcada na foto, sem perceber que está mandando cantada no facebook do rapaz. 
(Rafael, dá pra parar de comentar a foto do amigo gay da amiga? ´Pega mal, sua anta)

Aí seu pai compartilha seu status mais ridículo e aleatório, no qual você reclama sobre o clima, tentando te envergonhar sutilmente pros amigos em geral, mas não recebe nenhuma curtida da piedade.
(Pai, N-I-N-G-U-É-M liga pra sua ênfase no meu status bobo, muito menos pros seus compartilhamentos.)

Aí você percebe que deveria bloquear seu facebook ou excluir sua família com urgência. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Das barbaraquices da vida.

Grau de futilidade: Não sair na sexta a noite, nem beber uma cerveja gostosa com o primo pra ficar em casa vendo "A Fazenda 6". 
(E ainda quer ter sucesso na vida.. que dó, que dó)

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Senhora dos desastres eu? Magina!

Aí a pessoa tá no shopping, vendo vitrines sem seu óculos de grau e resolve dar uma bisbilhotada nos celulares com android e de preferência, sem lanterninha duma loja da Tim. Como a miopia é braba, a felizarda aqui se aproximou tanto, mas tanto do celular que acabou batendo com força a cara no vidro quase invisível ali presente e teve que sair correndo do ambiente pra deixar os vendedores rirem sem constrangimentos. Tive vontade de deixar um bilhetinho pras faxineiras da loja, dizendo que fizeram um excelente trabalho na limpeza.. mas né, a pressa era maior. Só não foi pior do que a vez em que consegui enroscar meu cabelo num massageador elétrico da Polishop e tive que pedir ajuda a uma senhora desconhecida pra desgrudar metade da minha cabeça do aparelho capiroto de TREZENTOS reais, enquanto meu primo prestativo se jogava no chão de tanto rir.
Levar uma vida normal sem passar vergonha? Bobeira né gente! 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Das baratas noturnas e higiênicas

Juro que eu gostaria muito de entender essa necessidade das baratas me atacarem durante meu banho relax da madruga. Pô, segunda vez já! To eu lá na minha, de boa, lavando meu cabelinho que tá parecendo de crente, tirando a terra rondonopolitana do pé e aí outra barata quenga resolve por conta própria tirar a minha paz.. Como se já não bastasse ter que conviver com essas ridículas no dia a dia pelas ruas, agora as suicidas decidiram adentrar a paz do meu banho, posso com isso?  Ela devia era ensinar meu cachorro a gostar de banho assim, porque olha.. Não tá fácil! 
Pelo menos essa foi mais gentil que a outra e resolveu subir delicadamente pelo meu pé ao invés de voar na minha coxa e me picar. Uma candura de barata, pena que MÓR REU! 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Às avessas

Como não dar merda?

A pessoa nasceu odiando o calor, excomungando a matemática, detestando sertanejo, não vendo a menor graça em peões ou fazendas, e aí atinge a maioridade e faz o quê? 
Vai morar no Mato Grosso pra fazer Engenharia Agrícola! 

Como não dar merda? 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Das vergonhas de quarta-feira à noite

Não bastasse você acordar com vergonha da terça à noite, você tem que ser você e cometer alguma gafe ridícula na quarta também, principalmente se for na frente de um mooooonte de gente que está prestando a atenção justamente em você e no seu cigarro que foi insistentemente acendido do lado errado. Gente que tenta acender o filtro, vemos muito por aqui. 2Bjs

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Das vergonhas de quarta-feira

Aí você bebe em plena terça-feira pra comemorar o aniversário da amiga, fica embriagada, vai pra faculdade e sai abraçando árvores e pessoas desconhecidas porque alguém duvidou de você. Constrangimento no dia seguinte? Magiiiiiiiiiiina! 

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Gente prendada, não trabalhamos.

E aí você é tão boa, mas tããããão boa na cozinha, que até seu café em pó solúvel fica horrível! Sofrimento e fome, a gente vê por aqui.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Das raras, porém válidas, percepções

FODEU!
Então você acorda pensando sobre uma nova pessoa que chegou do nada pra abalar sua estrutura de ferro, passa o dia refletindo sobre os prós e seus contras e percebe que agora sim fodeu, você está realmente balançada por alguém totalmente novo e inimaginável, percebe que aqueles dias em que você preenchia seus pensamentos apenas com você mesma se esvaíram e percebe ainda que isso pode ser ruim, mas também pode ser extremamente bom, talvez você tenha finalmente se curado. Talvez antes você estivesse vazia, tão vazia que resolveu se encher de si mesma e procurou se conhecer, se compreender, se enaltecer e o primordial, aprendeu a lidar com seu coração e entendeu que se o antigo amor não deu certo, foi porque você também errou e errou feio, mas pretende acertar. Parece clichê e pode até ser, mas o roteiro é sempre o mesmo, aquele velho e pavoroso roteiro que pode se prolongar por anos ou meses, mas nunca foge do script. Você se apaixona, se deixa levar, perde a cadência, a carência, o samba, o rebolado e se perde, perde a compostura, a postura, a razão, e só sobra a paixão, aquela paixão ensurdecedora que te faz voltar sempre pro grande amor até não dar mais, até ambos se esgotarem e seu coração doer tanto que você se entrega ao destino, desenvolve um certo alcoolismo e sai dos trilhos, do eixo, sai de cena, muda os hábitos, frequenta outros lugares, conhece novas pessoas, pensa mais em si, ama mais a si, fica coerente o bastante pra entender que não importa quantas vezes te tomem o coração, ele sempre será seu e pertencerá somente a você; É quando você fica vazia, não pensa em mais ninguém, esquece aquele alguém, ouve outras músicas que não te arremetem a nenhum grande amor, samba essas músicas amando seu rebolado, seu penteado, seu requebrado e percebe que está feliz, feliz à beça, e talvez seja essa a brecha pro início de um outro grande amor, o ciclo retorna, o coração palpita, você deixa de pensar tanto em si, a imagem daquela pessoa começa a te arrancar sorrisos distantes no meio da tarde e você decide que talvez se deixe levar, mas dessa vez pretende acertar e se não acertar, FODEU!

domingo, 11 de agosto de 2013

Das coisas que só acontecem na calada da noite

Massa mesmo é você chegar bem da balada pela primeira vez em meses, ir dormir sozinha e feliz e a classe universitária operante e predominante do seu bairro começar a tocar a sua campainha incessantemente e correr, às cinco da matina! Mas mais massa mesmo é eles insistirem na ação até você sair e eles te dizerem: Bárbara, você é uma delicinha hein, qual seu número?
Meu número é o que você acabou de apertar quinhentas vezes, feladaputa!  

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Do misticismo precoce

Aí você fala sobre o universo, acaba revelando que a copa das árvores no bosque da faculdade na verdade é moradia das fadas, diz que acredita sim em gnomos e duendes, queima uns incensos, lê livros sobre cabala, ouve alguns mantras, tenta aderir a perspectiva de paz e amor, e as pessoas começam a te olhar estranho, te achar retardada, louca, drogada, insana e anormal por viver bem assim. Posso com isso? Dá licença que desde pequena eu desenhava cogumelos e adorava seres místicos, principalmente bruxas. Explicação plausível seria minha mãe ter usado muita marijuana vitamina em sua gestação, mas acho pouco provável, mãe careta a gente vê por aqui!
Mas eu hein, que bando de alienados! Me deixem aqui com os meus óvnis, que nós vivemos bem assim!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Diálogo de domingo

- Eaí, caiu?

- Não sei. Caí?

- Se lembra de ontem?

- Mal lembro de hoje..

- Muitos hematomas?

- Minha memória diz que não, meu corpo diz que sim.

- Foi embora como?

- Transcendi.

- Quem era o bofe?

- Bofe? que bofe?

...

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

2013 fanfarrão

Aí você relê seu blog , vê que suas expectativas não foram supridas e percebe que você quebrou a cara, se deu mal, tá na merda e despirocou legal. Beijos.

Dos assuntos menos cabíveis

Então você se vê no meio de uma conversa fofa e cheia de emoção sobre animaizinhos e o amor à eles concedido quando sua amiga chapada sem noção de repente solta a seguinte pérola:
-Nossa, uma vez eu peguei um gatinho, girei ele no ar e taquei no chão.... (cricri) 

What's wrong with you, women?  

terça-feira, 23 de julho de 2013

Das coisas que só acontecem comigo.

Eis que no meio de um banho fervente, relaxante e pensativo, fui atacada por uma quenga, uma louca, uma feiticeira e ridícula barata sem noção. Aliás, ainda não tenho certeza se aquela bicha escrota era mesmo uma barata, pra mim, a retardada tava mais pra vampiranha. Agora me diz, como garantir a estabilidade emocional de uma pessoa que no meio de seu banho quente de reflexão sobre a mentruação, é atacada subitamente por uma cretina de uma barata? Era banho, tinha água, tava quente, muito quente, porque cargas d'água uma nojenta de uma barata resolve voar, pular, dar um paranauê sinistro e tão forte na minha coxa que me deu um reflexo instantâneo de dar um puta tapa na coxa e perceber que ali havia uma barata, ou pior, ali havia uma mordida de barata (sim, ela me mordeu), além dos vestígios de barata que ficaram na minha mão e no sabonete que ainda resolveu cair sobre o chão embaratado, eca!. Matei a desgraçada com o chinelo, porque graças ao bom Deus hoje resolvi tomar banho de chinelo, quero nem pensar no que seria de mim dentro de um minúsculo box de banheiro de quitinete, presa com uma barata pitbull. Mas uma coisa eu aprendi nessa experiência, NUNCA feche os olhos na hora de lavar o rosto, porque você até pode pensar que quando abrir de volta, vai no máximo dar de cara com um espírito, mas às vezes meu caro, você daria tudo pra dar de cara com um espírito... Barata Quenga! 

sábado, 20 de julho de 2013

Prazer, babau!

Eu poderia escrever sobre como meus finais de semana estão começando na quinta-feira e sobre o milagre da minha sobrevivência à cada sábado que se passa, eu poderia escrever sobre como minha imunidade quase já não mais existe e sobre a enfermidade incessante que me pegou de jeito, eu poderia tentar explicar todos os meus hematomas espalhados pelo corpo, ou sobre o fato de eu ter puxado meu pai no 
alcoolismo e meu irmão na falta de escrúpulos, eu poderia tentar me lembrar por onde andei ontem, talvez eu devesse cumprimentar de volta todas essas pessoas que me cumprimentam na rua sem que eu saiba de onde surgiu tal coleguismo. Mas não, hoje eu só quero que todo esse calor mato-grossense acabe, que chova horrores pra eu poder surfar em algum jacaré e que a minha casa, de repente fique limpa, até porque a louça acumulada na pia já tá grandinha o suficiente pra se lavar sozinha. Pra não dizer que eu não queria pensar em nada, eu queria uma explicação pra constante larica alcoólica que venho sofrendo, é inadmissível que em pleno o século 21 com todas essas tecnologias, comida e álcool ainda engorde, ou a inexistência de um comprimido que acabe com a fome pós brahma e que te martiriza na manhã seguinte te levando a sofrer pelas burradas cometidas e comidas na noite anterior. A tal pomba-gira que se apossa do meu corpitcho encervejado tá esquecendo que de outro plano aqui, só existe ela e que as ações da grotesca refletem sobre a minha denegrida imagem, porque convenhamos, receber o apelido com o nome do beudinho da cidade no primeiro mês de aula não é coisa de gente desse plano. 

Da série: revendo a vida

Quando você perdeu há tempos seu amor que agora tem outro amor, quando você gastou mais de cem pilas numa noitada sem sentido, quando você já não tem mais roupas limpas e as sujas estão de molho há dias esperando sua boa vontade para lavá-las, quando você abre a sua geladeira e encontra água, temperos avulsos de miojo e um leite desnatado chegando ao fim, quando seu ar condicionado vira abrigo de fungos, bactérias e gnomos que além de acabar com seu pulmão, rouba suas meias.. quando você não se lembra da noite passada, ou retrasada.. quando você dá conselhos mas leva a pior vida que poderia levar, quando você tá com saudade da sua mãe te olhando feio porque fez burrada, quando você perde seu batom xodó recém comprado, quando você perde sua bombinha recém comprada, quando você perdeu a compostura há tempos e vive sem freios, quando você clama pela piedade divina lhe enviar só mais um grande amor, quando você tem todo mundo, mas não tem ninguém, quando você chora com o pagode tocando no vizinho e lembra da sua dor, quando você sorri escandalosamente e incomoda, quando você sorri escandalosamente e atrai, quando você perde o peguete pra amiga, quando você não liga de perder o peguete pra amiga e até acha bom porque ele não era lá aquelas coisas, quando você não sabe onde você está, mas tá segura de que nada vai te acontecer, quando nada te acontece, quando você conta com a sorte e se acomoda com algumas situações, quando seu rg tá pior que aquele seu trocado de bêbado achado após 4 dias no bolso da calça jeans suja, quando tudo que você mais quer é trocar de vida ou recuperar a antiga, quando você se sente a pior pessoa desse planeta, quando você se sente a melhor pessoa desse planeta, quando você não consegue finalizar a leitura de um livro que você engoliu as cem primeiras páginas, quando você pensa em aderir o cabalismo, quando você sonha em jogar tudo pro ar e talvez virar hare krishna, quando você abraça mais árvores do que pessoas, quando você sorri pra alguém, quando você xinga alguém quase que instantaneamente, quando você não se reconhece e quando você não tem a menor ideia do que está fazendo é sinal de que alguma coisa tá errada e você precisa urgentemente rever os seus conceitos!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

De volta às velhas tragédias nada cômicas.

Não sei, mas to com a pequena impressão de que o universo acordou meio extremista com a minha pessoa nessa manhã! Eu, tu, ele, nós, vós, eles, elas, o vizinho delas, o tio do vizinho delas, o avó do tio do vizinho delas, sabemos que é fato consumado o tal bullying que eu venho sofrendo por parte do cosmo de uns dezenove anos pra cá, mas tem dias, que olha, vou te contar, não é fácil. Hoje acordei cedinho pra pegar aquele ônibus vinte estrelas negativas da litorânea, que mais parece uma orgia enroupada e ir para a cidade grande, cidade dos campos sem campos, a fim de rever os coleguinhas de ensino médio, porque de uns tempos pra cá, a crise ensinomédica tá batendo forte em mim, junto com a babaquisse a ela anexa. Passei uma manhã adorável, com amigos queridos que não via há tempos, revi aqueles meus professores amados que já muito me reprovaram, os abracei forte, forte, forte, mas de maneira nenhuma eu queria expremê-los até que o cérebro explodisse, magina, eu os adoro eternamente. Tive uma linda surpresa ao rever uma estrelinha de luz mais conhecida como Otávio-mascote do terceirão B, um anjinho lindo que Deus nos deu. Foi lindo, um dia de sol, quente, gostoso, colorido, tranquilo, que acabou me direcionando à minha perdição financeira, porque como se já não bastasse eu empobrecer até dentro de casa com uma péssima internet, eu sempre teimo em ir semanalmente ao shopping, aquele capiroto que pratica extorsão com a minha pessoa, inconscientemente.  Malditos sejam os centros comerciais e foi aí que tudo começou. Ao que me parece, minha companhia adorada levou consigo toda a minha sorte do dia quando resolveu me deixar naquele lugar que me possui e possui meu dinheiro, possui meu não dinheiro, possui meu cartão de crédito, de débito, mesmo que ambos estejam negativados, ou seja, fui deixada sem rédeas naquele lugar da possessão e claro, acabei me encantando por coisas desnecessárias, das quais eu senti aquela necessidade grotesca de levá-las para minha casa. Dessa vez tive em minha posse dois adesivos enormes daqueles que se enfeita paredes e dei aquela paradinha básica na loja com mais utilidade e multifuncionalidade já inventada, a tal Americanas. Como minha faculdade retorna segunda, tratei de pegar um caderno (barato, ufa, porque perdi -NÃO SEI COMO, O MALDITO EVAPOROU- aquele caderno na rua), e coisas simples que somem na segunda semana de aula, como borracha, lápis, caneta, sua vida, sua casa, prédio, sua mãe e seu unicórnio. Resolvi então me mandar daquele center-usurpador, pensando naquele lindo dia lá fora e naqueles lindos adesivos na parede do meu quarto, quando me deparei com o apocalipse e juízo final em forma de chuva, raios e trovões. Todos, inclusive aquela lista inicial, sabem que to vivendo uma fase financeira difícil de universitária e dependo de ônibus, então encarei São Pedro e comecei a correr e correr e correr até eu me lembrar que minha bombinha havia acabado, então era melhor eu andar mesmo porque a saúde aqui é pior que a do Jaiminho carteiro. Fiquei molhadinha, somente molhadinha até um filho de mulher sexualmente desbravadora me transformar em dilúvio com seu carrinho fubá. Desgraçado, tinha mais água em mim do que no Nordeste (não que isso seja difícil - mentira, nada de humor negro por aqui), e minha sacola com meus preciosos adesivos e materiais graduantes estourou. Rodou adesivo, material, mãe, unicórnio pra todo lado, e eu fiquei com meus braços iguais aos de boneco de posto pra tentar pegar tudo. Peguei, enfiei material em tudo quanto é bolso, até onde não devia e corri para o ponto antes que aquela minha encarada em São Pedro se tornasse um raio no meio da minha testa. Cheguei no ponto e uuuuuuuuuuuufa! Ufa é o caralho, consegui derrubar tudo de novo e enquanto digitava uma sms rapidamente pra não perder o bus, coloquei o idioma em Chinês, isso mesmo, comecei a enviar mensagens adoidadas em chinês e eu realmente quis chorar nesse momento, porque eu assumo, sou noob e péssima com tecnologia, nunca que eu iria ter a capacidade naquele momento constrangedor de descobrir como desativar o Chinês das sms do meu celular não tão novo ou tecnológico assim, então, trabalhada no flagelo, com olhos pretos de rímel escorrido pela chuva olhei pro céu por uns instantes e me perguntei o Porquê! Mas olhei rápido antes que eu também perdesse o ônibus e tivesse que ficar mais uma hora por ali, porque uma coisa é fato, após anos de experiência, eu finalmente aprendi que tudo pode mesmo piorar e é melhor não abusar nem do azar. Perdi o caderno, perdi a saúde, perdi a dignidade, mas não perdi o bendito ônibus e é justamente por isso que o cosmo é extremista, mas às vezes ele dá aquele onibusinho da piedade e ufa, hoje o onibusinho foi pra mim. 

terça-feira, 30 de abril de 2013

Do único e velho passado.


Depois de um desses traumas cabeludos, que te distorcem a alma e embriagam o coração, ficamos à mercê de qualquer situaçãozinha xoxa que possa nos remeter qualquer sensação falsa de novo. Demora! Perdemo-nos ainda mais, nos desfazemos de nós mesmos, deixamos ir aqueles que nos levam diretamente a um pretérito dolorido, fingimos sorrisos, esbanjamos gargalhadas que internas escorrem pelos olhos molhados; usufruímos das lorotas mais inebriantes de amor. Ahhhhh, essas lorotas sobre como estamos contentes! Revemos fotografias felizes quando sós, sem expor nossas armaduras adquiridas pelo tempo. Relembramos, sofremos, choramos, relembramos mais um pouco, doemos, ardemos, deitamos e pensamos, pensamos, pensamos. Então paramos de relembrar, de doer, de arder, de pensar, de viver. Simplesmente paramos e começamos outra fase, fase esta do amor próprio, da autossuficiência, dos egos aflorados, das novas experiências, dos risos exacerbados, dos rostos afobados e do jamais esquecido "esquecimento de fato".

 "É desconcertante rever um grande amor..."

sábado, 6 de abril de 2013

Do sentimento mais nobre.


Levou tempo até que eu percebesse que o amor não é uma droga, mas sim uma dádiva. Eu, imersa nesse oceano de desilusões que me sugaram até as últimas energias, vivi por tempos excomungando o pobre substantivo abstrato, concreto, discreto, literato. Hoje percebo que de pobre, amor não tem absolutamente nada, rico são aqueles que conseguem amar a tudo e a todos, não há nada mais belo que a distribuição gratuita de sorrisos, abraços, carinhos, amassos sem interesses ou pretensões. Ter amor no coração, na mente e na alma é viver em paz e harmonia no dia a dia, com calma.  


"Quando não tiver mais nada, nem chão nem escada, escudo ou espada, o seu coração acordará!"

sábado, 2 de março de 2013

Crise dos dezoito

Você percebe que sua vida está mudando quando de repente você se pega pensando em utilizar o dinheiro extra do seu aniversário para comprar um ferro de passar, um liquidificador e panelas. Falando sério, nunca pensei que um dia eu acabaria no Mato Grosso, morando sozinha e tendo que comprar mantimentos, pedir água, gás, pagar contas, fazer faxina, lavar roupas, pagar a fatura assustadora do cartão de crédito, entre outras coisas atordoantes que cansam qualquer indivíduo com menos de trinta anos que gosta de descansar. Bons tempos aqueles em que minha mãe tinha que resolver absolutamente tudo e eu só precisava viver! No início as novidades são sempre surpreendentes e empolgantes, no início tudo são realmente flores, você pensa que sua vida será do jeitinho que você sempre quis, sem cobranças, sem gente te atazanando, sem lembranças do passado, uma nova vida, e realmente é por um tempo até os fantasmas voltarem a te assombrar, até a engenharia esbofetear sua face, até as pessoas começarem a ser pessoas e o mar de rosas ir por água abaixo. Ai que dó que me dá dessa minha ingenuidade e inexperiência de vida nesses momentos, logo eu que pensava já ter visto tudo, estou agora imersa nesse imenso mártire momentâneo de crise existencial. Essa é a vida me dando lições e me mostrando que por mais que eu queira moldá-la como bem entender, na realidade é ela que me leva, me molda, me espanca, me afaga, me sufoca. Com dezoito me sinto uma dona de casa perdida e solitária que vive pensando "Por onde começar?" em meio à tanta desordem, desastre e desconcerto. Com dezoito me sinto velha e louca, com dezoito me sinto com dezoito, até porque sempre me disseram, eu é que não quis acreditar, mas a vida de verdade, realmente começa à partir dos dezoito. 




Agora deixa disso menina, comece a minimizar a desordem pelo seu quarto e cozinha que certamente ultrapassam a desordem da sua vida. JÁ! 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

De que me vale?


De que me vale sair por aí, se já não se vê mais tais ambições ou presunções, se me tem faltado até mesmo as fatídicas emoções, se desconheço paixões. De que me vale sair por aí, se as desventuras já não me fazem refém, se as palavras me fogem.. diferente de outrem, se penso ainda naquele alguém. De que me vale sair por aí? Se toda novidade se torna comodidade, se me faço alvo pra toda maldade, se me desloco de toda realidade. De que me vale ficar por aqui? 


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mire em outro alvo.. Em nós, não!

Não! Não me venha com essas palavras torpes e mal intencionadas que nos ataca cheias de julgamentos plausíveis, porém desnecessários. Não somos aptos a julgar o outro, não temos todo esse poder, não somos todo esse poder. Não me venha com todo esse ar de superioridade porque conhece palavras e pode uni-las, isso faz de você alguém com um dom, apenas.. Dom todos temos, só não são os mesmos. Não venha com essa moralidade barata que nos aponta um dedo na cara mostrando que não somos nada, somos tudo, somos quem somos, somos quem queremos ser, somos desprendidos das regras impostas pela sociedade, as quais você certamente segue religiosamente, essa sociedade que te faz escrava e que você ataca, mas acata. Gostamos de escrever, crer, ler, aprender, crescer, mas também gostamos de nos perder e nem por isso somos inferiores, nem por isso somos caras maus, a experiência que se ganha na rua é bem maior do que a experiência que se ganha trancafiada no quarto, quieta, parada, julgando, apontando, lamentando. Não nos venha com todo esse julgamento, o pré conceito é a pior arma contra si mesmo, a arrogância é a pior droga que se pode usufruir. Não usufrua de toda essa arrogância que nenhuma papoula faz tão mal quanto um indivíduo banal que pensa ser o tal. 

domingo, 20 de janeiro de 2013

10 à 0 pra um arroz!

Se eu realmente fosse inteligente, eu nem me daria ao trabalho de tentar cozinhar. É lamentável a minha performance lastimável na cozinha, simplesmente não temos afinidade uma com a outra! Houve uma época em que eu sabia realmente como usar um forno e produzia algumas tortas, pão de queijo, pizzas com massa de ovo e a titia Ana Maria Braga se prontificava a me dar notas pela manhã em minhas férias. Coitada dessa Bárbara, não teve vida social nesse ano, o que nos leva a perguntar porque cargas d'água uma adolescente acordava cedo em suas férias para aprender com Mais Você? Ou então poderíamos indagar sobre a causa de uma adolescente acordar cedo em suas férias para anotar receitas de doces, é como se não houvesse internet, baladas na noite anterior ou qualquer outra coisa menos desnecessária que essa. Desnecessário na época, porque hoje em dia a realidade infelizmente é outra. Hoje tive a infeliz ideia de tentar fazer um arroz! Pra quem tem uma certa facilidade em fritar tempero, lavar arroz, colocar na panela e tudo isso ao mesmo tempo, vai ficar horrorizado com minha incapacidade, mas eu juro que acho extremamente difícil lidar com todas essas ações ao mesmo tempo, então aconteceu o inevitável, meu arroz queimou, quase pegou fogo na minha cozinha e cabelo e minha única panela encontra-se com uma crosta nojenta e preta ao fundo, isso sem mencionar o fato de que eu mandei uma mensagem para uma amiga prendada, perguntando como se fazia um arroz. Por incrível que pareça, nem com receita eu obtive sucesso. Agradeço ao útero da minha mãe a ao esperma do meu pai por terem me semeado nessa época onde cozinhar não é mais pré-requisito pra arrumar emprego ou marido, porque se fosse, eu certamente morreria pobre, com fome e solteira! Calma, se você for alguma espécie de rapaz lindo, solteiro, à procura de um relacionamento sério, não desanime! Sei fazer café como ninguém, mas já vou avisando que não me habilito à limpar o pó derramado sobre a mesa, as colheres e bules sujos, a porra da borra que insiste em melecar a pia ou a água fervente sobre o chão, sei fazer café... limpar já é outra história. Só acho que quem nasceu pra ser dona de casa, deve ter uma vida ótima, com filhos educados e bem nutridos, eu só espero conseguir um bom trabalho algum dia pra poder pagar essa mulher medonha que consegue fazer tudo ao mesmo tempo, porque fazer arroz é difícil,  fazer arroz, feijão, mistura, e ainda criar um filho deve ser impossível, não desejo passar por essa experiência de mulher maravilha tão cedo.  Mas enquanto não tenho dinheiro pra pagar essa mulher, vou passando fome, me alimentando mal e cultivando uma cozinha imunda.  

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Trabalhada no flagelo


Quando não estou gastando, penso incessantemente sobre o que é que eu poderia ter feito da minha vida em termos financeiros. É uma grande merda pensar sobre isso quando na verdade você não conquistou absolutamente nada, nem mesmo enfiou seus salários em roupas ou sapatos. Acho que todas as roupas e sapatos que comprei com meu salário, equivaleriam a no máximo dois meses de trabalho, mas e os outros sete meses de dinheiro sofrido? Onde foram parar? Ou meu traseiro é muito grande e meu dinheiro se encontra criando fungos em tal orifício negro, ou futuramente desenvolverei uma cirrose e morrerei de fome. É impressionante a minha falta de afinidade com administração ou contabilidade, porém ambas são compensadas brilhantemente na habilidade de ser flagelada que me circunda quando tenho um cartão de crédito. Nem minha moto eu consegui pagar inteira! E é por isso que assumo que dentre os inúmeros fracassos de minha vida, o financeiro é o que me arruinará de fato.