segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

De que me vale?


De que me vale sair por aí, se já não se vê mais tais ambições ou presunções, se me tem faltado até mesmo as fatídicas emoções, se desconheço paixões. De que me vale sair por aí, se as desventuras já não me fazem refém, se as palavras me fogem.. diferente de outrem, se penso ainda naquele alguém. De que me vale sair por aí? Se toda novidade se torna comodidade, se me faço alvo pra toda maldade, se me desloco de toda realidade. De que me vale ficar por aqui? 


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Mire em outro alvo.. Em nós, não!

Não! Não me venha com essas palavras torpes e mal intencionadas que nos ataca cheias de julgamentos plausíveis, porém desnecessários. Não somos aptos a julgar o outro, não temos todo esse poder, não somos todo esse poder. Não me venha com todo esse ar de superioridade porque conhece palavras e pode uni-las, isso faz de você alguém com um dom, apenas.. Dom todos temos, só não são os mesmos. Não venha com essa moralidade barata que nos aponta um dedo na cara mostrando que não somos nada, somos tudo, somos quem somos, somos quem queremos ser, somos desprendidos das regras impostas pela sociedade, as quais você certamente segue religiosamente, essa sociedade que te faz escrava e que você ataca, mas acata. Gostamos de escrever, crer, ler, aprender, crescer, mas também gostamos de nos perder e nem por isso somos inferiores, nem por isso somos caras maus, a experiência que se ganha na rua é bem maior do que a experiência que se ganha trancafiada no quarto, quieta, parada, julgando, apontando, lamentando. Não nos venha com todo esse julgamento, o pré conceito é a pior arma contra si mesmo, a arrogância é a pior droga que se pode usufruir. Não usufrua de toda essa arrogância que nenhuma papoula faz tão mal quanto um indivíduo banal que pensa ser o tal.