terça-feira, 30 de outubro de 2012

De Ana das Loucas para Geni e o Zepelin,

Olha, eu sei que tá chato isso de ficar escrevendo sobre tudo que te acontece de ruim, mas a desgraceira parece que adorou entrar na pauta da tua vida fracassada, meu bem. Aceita isso... É tragédia que não acaba mais. Você poderia criar um marcador inusitado e mal amado em seu blogzinho chinfrin, denominado: Alvo de cosmo, ou então um outro chamado: Das tragédias verídicas que sugam a vida, e aí você jogaria 90% de seus textículos remendados nessa lixeira marcada e junto com eles, aquela vampira energética poser de  Chaplin e a outra que funde motor de carro. Não ouse me dizer que é tpm, que eu certamente não hesitarei em te estapear no fim do dia. Tpm é outra coisa! Lembra ontem quando você tava sem esboçar reação, com dor de cabeça e vontade de aniquilar essa racinha de merda humana? Aquilo era sua tpm. Talvez se você parasse de beber ou de ser freneticamente desaforada, sua vida seria mais fácil e beeeeem mais chata que de costume. Talvez você não goste, mas como a sua 4ª personalidade, pseudônimo, heterônimo, escambau - a dos fracassos  contínuos- me sinto no direito de não deixar que você se iluda com suas outras múltiplas personalidades trabalhadas na desgraça. Por exemplo, aquela que te faz pensar ser a rainha da cocada preta, deveria ter se aposentado faz tempo, coitada! Parecidíssima com aqueles vestidos obsoletos e esquecidos no fundo de um armário anos 80. Claro que ela só perde pra outra que jura ser a profissional, resolve um casinho aqui, outro processinho acolá, achando que tá abafando, dando conta, mas na hora que o caroço aperta, morre de vontade de virar uma macaca doida e gritar pulando de galho em galho. Amanhã ou depois, pode ser que eu te abandone, e mesmo que você comemore horrores após minha partida, você sabe que minhas palavras penetrarão naquele que é seu pior inimigo e meu fiel escudeiro, o subconsciente. Então até breve, te vejo em sua próxima bebedeira banhada de vexame.


De Alberto Caeiro, para Álvaro de Campos. 
De Bárbara Flagelada para Carolina Embriagada.

sábado, 27 de outubro de 2012

Porque desgraça pouca é bobagem!

Não sei se cuspi no cosmo, pisei no rabinho da estrela cadente do universo ou então joguei pedra em Buda, mas sei que as coisas andam mais insanas e estranhas ainda pro meu lado. To salvando árvore à rodo das mãos desses motosserreiros panacas, mas ainda assim a mãe natureza não anda me adorando não. Já cogitei até a hipótese de Iemanjá ser a causadora desse monte de tragédia nada nada cômica que vem ocorrendo comigo, talvez ela tenha mexido suas aguinhas e me lançou uma urucubaca braba pra eu aprender a nunca mais falar dela. É, não tá funcionando muito viu rainha dos cabelos armados e vestidos bregas! Não tenho saído tanto, bebido eu tenho, mas causado não... Mesmo que eu quisesse, não poderia! Meu saldo se encontra em quase 400 reais negativos. É uma lástima pra uma pessoa sem filho, nem marido encostado, que não paga aluguel e nem parte de sua comida. Não sei qual meu problema, mas que é sério, é. Depois de estragar minha moto, pagar uma fortuna no concerto, ainda tive a manha de ralar um carro que não é meu -  paguei outra fortuna. O stress finalmente me pegou de jeito, ando com toda a raiva incumbida e canalizada possível. Se eu fosse integrante de algum seriado, eu certamente interpretaria brilhantemente e surrealmente Dexter, estamos bem parecidos nos instintos assassinos. Até pouco tempo, eu tinha uma casa pra morar em Rondonópolis (cidade que farei faculdade), essa semana descobri que sou sem teto por lá (faltam 3 semanas pra eu ir de vez). Todas as noites tenho tido pesadelos, e não são pesadelos com castelos maquiavélicos, porém, lindos não. São pesadelos com coisas banais do dia a dia, mas que me atormentam até dormindo, como por exemplo trabalho demasiado, gente já falecida mas que volta e meia aparece apanhando muito de mim em meus sonhos, tombos de motos, acidentes de carro, pobreza, eu sem teto... coisas assim que andam fazendo bastante parte da minha vida real. Como eu tento ser paz e amor, abraçar uma árvore, ouvir uma música e relaxar, pensei dias desses em um remédio pra essa minha bad trip desvairada, stress significativo e cansaço cotidiano... Lembrei de uma música que diz: "A boa é se divertir, lançar mais uma tattoo, mandar os problemas e geral tomar no..." e me empolguei em fazer mais uma tattoo, me lembrei que a primeira que eu fiz, estranhamente me serviu como um banho de alma, mas resolveu por um tempo, agora tá na hora de fazer outra e ficar feliz a curto prazo novamente, se não fosse pelo fato de que meu tatuador foi-se embora pra SP, e eu to sem dinheiro, nem tempo... o que me leva a descartar todas as possibilidades de conseguir fazer outra tatuagem em um mês. To passando por uma fase onde tudo anda fazendo questão de se complicar pra mim, e eu que sempre venerei facilidades, to sofrendo. Mas tudo bem, uma hora o alvo do cosmo vira pra outra pessoa e isso passa, tudo passa.. Se não passar, tomo uns trinta passes, cinquenta bençãos e setenta descarregos.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Bullying Cósmico

O cosmo anda de sacanagem com a minha cara! Desde a semana passada eu venho percebendo um certo bullying cósmico por parte do universo com a minha pessoa e não ando vendo a menor graça. Alguma urucubaca braba andou grudando no meu pé de um jeito que não há pai de santo que dê jeito. Meu feriadão tão esperado e geralmente aproveitado, dessa vez foi uma catástrofe só (como eu já havia comentado com Deus e o mundo, porque sou dessas que adora expor as desgraças), mas isso, depois do incidente de moto, claro.  Após a frustração com o fim de semana litorâneo, diluviano e canino, pensei ingenuamente que as coisas iriam melhorar, as divindades superiores iriam ficar com dó de mim e eu ganharia, pelo menos na loteria, mas o zodíaco permaneceu em sua rota de Vênus alinhado à Marte e as coisas só tenderam a piorar! Meia-noite de terça e muito frio, quis colocar minhas necessidades higiênicas em dia e tomar um banho daqueles de dar inveja em qualquer Iemanjá rainha das águas poluídas. Cheguei cansada, suada e pensando no banhão e no sonão que teria pra trabalhar disposta no dia seguinte, quando em meio aos meus primeiros 5 minutos de banho a felizarda importantíssima e famosa que às vezes dá de acabar, acabou! Foram três gotas finais cuspidas com um tom irônico na minha cara pelo chuveiro, pra água acabar de vez. Tava frio e eu suja, no dia seguinte acordaria cedo pra trabalhar então não havia jeito de adiar meu banho. Não se via baldes ou panelas pra encher de água e tomar banho de canequinha, e o que me restava era descer até às profundezas e labirintos escuros localizados atrás de minha humilde residência e tomar banho gelado, com um fiozinho da piedade de água que caía de dois em dois minutos. Já mencionei que o tal banheiro esquecido atrás da casa é abrigo de cobras, aranhas, ratos, gnomos e lobisomens? Já era mais de meia noite e tava escuro, sorte que a lua não era cheia. Não acabou por aí, perdi a hora no dia seguinte, e quando eu colocava meu capacete largo pra descer de moto, eis que caiu uma rajada d'água que fazia os sapos nadarem pela varanda de casa. De certo era dia de trote no universo, o cosmo veio de fininho em casa, roubou toda a água da caixa e resolveu implantá-la no céu pra ser despejada bem na hora que eu fosse sair de casa. Cheguei mais uma vez atrasada no serviço. Fazem duas semanas que chego atrasada no serviço por culpa do meu subconsciente que quer ficar dando uma de espertinho em conluio com a "soneca" do meu celular e sempre acabo tendo que me arrumar em 10 min. Cheguei no trabalho e dá-lhe bomba! O esquisitão jogou merda no ventilador, e como numa cena desses renomados filmes brasileiros, pediu pra sair depois de muitos tiros no meio da testa e chutes imaginários no saco. (Que arda no mármore do inferno!). Mais um dia de hora perdida, acordei com dois gritos de algum espírito no ouvido. Sim, isso mesmo, dois berros estrondosos de alguma entidade irreal que resolveu, num ato de boa ação, me acordar. (Agradeço desde já a compreensão e colaboração dessa força magnética e diferente que me ajudou). O dia foi mais corrido e tenebroso do que eu imaginava que seria, entre vistorias, processos e uma tristeza profunda de quem está pra dizer adeus, ainda tive que desembolsar uma grana preta pra arrumar a Gertrudes/Queen of drama/ Pérola Negra que estava sem amortecedor... Isso mesmo, eu estava cavalgando por todo esse tempo com minha moto sem amortecedor. Agora entendo a dor corporal demasiada, mas nada comparada à dor de bolso que logo me deu ao saber que teria que desembolsar muitos cruzados pra que a Gertrudes voltasse a dar no coro, Queen of drama voltasse a reinar e Pérola Negra velejar. To quase entrando também numa dessas cenas de Tropa de Elite e pedindo pra sair desse universo canastrão! 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Em 1ª Pessoa frustrada e cansada.

Acontece que não ouve um sábado de sol feliz! Após aquela noite maquiavélica e em terceira pessoa deprimida, dormi para afagar o conflito existencial, e depois de várias horas me contorcendo dentre os pesadelos com arco-íris do mal, acordei. Como eu ainda estava só, não pensei duas vezes. Juntei apenas o que me seria útil nessa fuga descompassada (bombinha, cartão de crédito - que é transparente e brilha, mas que de FREE mesmo não tem absolutamente nada, já que me cobre mensalmente uma fortuna-, celular que já não possuía nem o pontinho da piedade de bateria, chapinha  (também não sei pra quê, se choveu), documento da Gertrudes/Queen of Drama/ Pérola Negra - minha moto) e saí com chuva mesmo. Até pensei em colocar aquelas sacolinhas de supermercado amarradas no tênis  como todo motociclista brega, mas o bom senso exigiu que eu deixasse molhar, afinal, seria uma chuvinha de nada - pensava eu iludida.   
A Ilusão é uma inconveniente em qualquer dos sentido que ela possa vir à calhar. Como ela não me pega de jeito nenhum no quesito amor, eis que a vagabundinha me arrebatou no quesito tempo. Já tinha planejado tudo depois de todo o Chico escutado na sexta... Choraria, dormiria, acordaria, partiria e assim foi, exceto pelo fato da neblina demasiada, pista escorregadia, chuva fortíssima e minha recém habilitação. Em alguns momentos na serra só faltou eu descer da moto e ir empurrando-a, mas me privei desse vexame e decidi ir sim à 10km/h nas curvas, nem sofro. Quem sofreu e bastante foram os carros atrás de mim, devo ter sido mandada pra inúmeros lugares criativos diferentes, causei um pequenino tráfego mas nem ligo, fui de acordo com as plaquinhas que indicavam que eu estava certíssima e que deveria mesmo ser uma lesminha. Cheguei (ufa), dei uma respirada de alívio, agradeci a Deus e as outras entidades/cosmo que me guardaram. Fui ligar pra genitora e avisar que a filhotinha havia chegado, já que não se encontrava nem vestígios de família também no litoral. Pô, alguém tava de sacanagem com a minha cara, fugi em condições inusitadas da roça pra não me sentir tão mais abandonada familiarmente e então chego na praia e estou novamente só? Nem Macaulay Culkin era tão renegado assim, ele ao menos tinha ao Jackson. Fiz o que todo recém habilitado com moto faz ao chegar de uma viagem tensa e molhada, fui dar voltas no centro e comer. Por incrível que pareça, não contente com a viagem tranquila, eis que a Gertrudes/Queen of drama/Pérola negra deu pra cair parada na calçada enquanto eu, sentada tranquila, comia meu pastel de SEIS reais. Deixei que ficasse caída ali, afinal, tinha pago SEIS reais no pastel... Óbvio que eu comi até meu dedo e lambi a mesa. Cheguei em casa ainda vazia, coloquei uma bermuda estranha e de mau gosto do meu irmão e assim fiquei pra sempre já que não havia possibilidade de sair farrear e me embriagar até altas horas devido ao delúvio que se misturava com o mar (nada morto). Sério, foi extremamente frustrante e decepcionante o fato da ignorância e sentimentalismo terem se apossado de mim e me fazerem descer sozinha, de moto, com chuva. Depois que os célebres desaparecidos pertencentes ao meu trio familiar chegaram, não ouve nada demais. Ficamos assistindo televisão todo o tempo, me estressei com o cachorro fedido e porco chamado Rafael e com o cachorro fedido e folgado chamado Zeus, a cor que peguei foi apenas o avermelhado de raiva, mas esse já é natural em mim. Gripei, não descansei e mesmo assim consegui gastar dinheiro. Me pergunto até agora que diabos eu fui fazer praquelas bandas, porque agora a bad trip  voltou com tudo e só me resta mais uma vez colocar Chico no último e espirrar até dormir, sem ousar planejar mais nada além de uma boa noite de sono. (De preferência, sem arco-íris do mal). 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Fato verídico em terceira pessoa

Sabe quando você finalmente encontra seu grande amor e ficam juntos para sempre? Nem eu, por isso não vou abordar esse assunto. A felizarda que vos conta não é muita dada aos romantismos da vida, até porque ao nascer lhe foi rogada a praga da encalhadez que decidiu seu destino até seus vividos dezoito. Devido aos seus frequentes problemas com memória, não há muito o que falar sobre sua noite anterior, tudo que sabe é que está sozinha, abandonada e esquecida pelos seus familiares. Que dó! Só não permanece em solidão profunda porque tem aos espíritos que adentraram sua casa e que ali permanecem provocando ruídos estranhos pelos quartos, fora isso só se ouve o barulho dos ventos uivantes e dos morcegos escondidos nos cantos escuros de sua humilde residência cercada de uma floresta linda e macabra à luz do luar. Pensa em assistir, talvez, Amelie Poulain pela trigésima vez, mas permanece num estado inerte de preguiça contínua e tristeza alcoólica, então prefere ficar acompanhada por Zeca Baleiro, em suas músicas melancólicas. No máximo pensa em trocar Zeca por Chico, o que desencadearia uma tremenda tragédia para seus sentimentos. Chico já foi catalogado como censura em momentos assim, a influência de Chico sobre sua vida em momentos mórbidos como esse é, sem dúvidas,  devastadora... Nem se atreveria! Talvez Amelie Poulain seria a solução, mas pra não decorar as falas, veria dessa vez em aramaico, já que em inglês e francês Amelie já ficou até roca, e dublado exigiria a paciência que não possui. A solução certamente está em parar de contrariar o destino traçado para tal sexta feira das desgraças, colocar Chico no último (de preferência Bastidores, Gota D'água ou Trocando em Miúdos), chorar até querer dormir e acordar bem disposta num sábado de sol feliz.    


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Politicamente incorreto

Pra início de conversa, quero deixar explicitamente explícito que esse blog é meu e nele eu expresso a visão de mundo que eu quiser, sendo ela psicodélica ou não. Hoje o papo é sério! Como já havia dito, não havia manifestado minha opinião quanto à política até agora porque de polêmica já basta toda a minha vida, mas como a ilustríssima eleição já acabou mesmo, posso falar o quanto eu quiser, sobre o que eu quiser, a hora que eu quiser. Primeiro queria manifestar minha indignação quanto à candidatura de alguns vereadores em nossa Câmara. Puta que pariu Paraibuna, eleger tais caras? Não existe aquele papo de: "Bem feito, vão ter os administradores que merecem" porque certamente eu não mereço ser representada por três ou quatro concebidos no desespero. Não existe aquele velho argumento de que o povo foi ignorante, porque ignorância é outra coisa, o povo foi burro e muito burro, apesar que nem o referido animal seria tão burro. Eu penso que se o cara tem a conduta que tem em sua vida pessoal, exemplificando, se o cara já não vale absolutamente nada, ele não deveria nem ousar pleitear algum cargo que represente o povo, até porque se falha na vida pessoal (a qual não me interessa), imagina na pública?! Protestar não é eleger Tiririca, protestar não é eleger um cara com caráter duvidoso só porque armou barraco, até porque só no ato de armar o barraco já fica bem claro a classe e postura do cidadão. Críticas são sadias, fazer política é exercer seu papel de cidadão, ir contra algumas ideias é cuidar para que tais ideias não virem mandamentos, DESDE QUE sejam feitas de acordo com o bom senso, sem faltar a ética e nem abusar do desespero. Quando você joga seu voto no lixo enquanto pensa estar "protestando", você está SIM elegendo DE VERDADE alguéns que  ganharão o nosso dinheiro pra passar os próximos 4 anos atirando copos em quem ousar ir contra seus mandamentos, alguéns que possuem um vasto passado negro, entre outros alguéns aquéns que gargalham da cara flagelada de quem os elegeu por cerveja, churrasco e muita farinha (no churrasco, claro!). Nunca fui muito fã da políticagem que se faz em torno da referida política, mas também não sou uma alienada, e na moral, me pergunto incessantemente desde ontem: Sério mesmo Paraibuna?


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Enfim os danos físicos!

Vou lhes contar uma coisa muitíssimo importante, de altíssimo fundamento e baseado em infelizes fatos reais. Tomar injeção no bumbum dói e muito! Como já é de conhecimento geral da nação, tive um pequeno devaneiozinho acidental com minha moto. Tá certo que não foi tão "inho" assim, já que fiquei torta, manca e parecidíssima com os zumbis de "The Walking Dead". Tive que ir ao médico tirar raio-x, usar uma adorável coleirinha ortopédica e o pior... tomar DUAS INJEÇÕES NO MEU LINDO E FRÁGIL BUMBUM. Nunca fui muito fã de agulhas, se vocês observarem direitinho, nem brinco eu uso (NUNCA), mas com o tempo tive que ir me acostumando com esse malditinho pedaço de metal que adentra minhas veias por qualquer motivozinho torpe, só que dessa vez, ao invés da injeção cumprir seu papel terrível na sociedade de adentrar minha veinha como de costume, eis que aquela moça não tão simpática, vestida com um camisão amarrado nas costas - provinda de algum episódio tenebroso de American Horror Story, disse-me que a agulhada da vez seria em meu bumbum, e com toda a sua impertinência, infâmia e falta de amor ao próximo enfermo, ressaltou em alto e bom tom que seriam DUAS vespadas, e cada uma de um lado de meu ilustríssimo bumbum, ainda ousou me dizer que se eu mexesse ou ficasse tensa iria doer mais. ABSURDO, ENTÃO AGORA SÓ PORQUE ELA PARECIA COM UMA FREIRA MACABRA ELA TEM QUE DECIDIR O DESTINO DE MINHA DOR? QUEM FOI QUE ORDENOU ISSO HEIN? Ahhh, patifaria, só não lhe falei poucas e boas naquele momento porque tive medo dela puxar minha perna de noite. Olhei severamente pra moça, olhei pra minha belíssima e sofrida tatuagem e pensei: seja Bárbara, vai fundo.. você consegue.. Fechei meus olhinhos e me inclinei para aquele terrível destino que me aguardava. Doeu e muito, doeu tanto que sugou minha dor da perna toda para a bunda, isso foi bom, pelo menos agora eu poderia andar desde que não quisesse sentar.... em hipótese alguma! 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Repensando planos antigos.

A braveza é sim uma desgraça na vida da gente! São 8hs da manhã e já tive a capacidade de tomar um senhor capote de moto. Eu? Bom, meu único hematoma físico é um futuro roxo imenso na perna, que aliás tá doendo pra caramba, mas como vivo cheia de roxos, vermelhos, amarelos, azuis anis na perna, nem sofro. O que sofre e muito é meu bolso que ao olhar para os danos em minha linda moto recém comprada, chorou lágrimas de sangue. O prejuízo se baseia em: tanque amassado, farol com o canto quebrado, lataria toda arranhada, pezinho torto e despedaçado. Pelo menos não quebrei novamente o retrovisor que foi trocado semana passada devido a uma quedinha de leve, que aliás, ocorreu do mesmo lado que essa, e que as outras... Acho que já tomei uns 3 capotes de leve e esse medonho, todos do mesmo lado. A braveza talvez seja a maior desgraça na vida da gente, ainda mais quando acoplada à pressa e falta de paciência, aí pode ter certeza que o resultado será merda. Então me pergunto porque é que me excedi e voltei  pra esse mundo onde os relógios fazem a hora... Sim, isso mesmo, nesse mundo onde os relógios definem o cotidiano, a vida. Se eu estivesse numa dessas comunidades alternativas como até tentei por uns tempos, nesse momento, ao invés de cair feio de moto, eu estaria abraçando uma árvore, ou plantando uma árvore. To pensando seriamente em voltar com aquela minha brilhante ideia de querer ser Hare Krishna, Hindu, ou até mesmo seguir o Budismo, abdicar de toda a braveza em mim inserida e meditar ao som do mantra  Om. Deixaria pra trás os resultados de merda da minha condição de vida apressada e consumista e seria uma dessas naturebas, feliz, paz e amor. Hoje vou ao shopping e será como uma despedida dessa minha vida apegada. Desapega Bárbara, desapega!