Dia desses olhando o mar, estive pensando sobre a vida e
como as coisas tendem a fluir quando acabamos por tomar novas e sábias decisões
sobre como agir daqui pra frente, sem mais aquele dilema cansativo e triste de
passado. Por um tempo andei sem escrúpulos, acho que talvez devido àquela minha
falta de objetivo vinculada à minha não vontade de viver, ser, estar e
aprender; Cheguei até a pensar que aquele martírio jamais passaria, engano meu,
apenas mudou de nome, mas para minha surpresa, cá estou eu mais uma vez de pé,
firme e forte, novinha em folha. As quedas são cada vez mais constantes, mal posso
me lembrar quantos tombos deveras tomei, quanto menos guardar rancor
das demasiadas decepções que já sofri, mas
sobrevivi e creio fielmente naquela velha e boa filosofia de que o que não me mata, me fortalece. Ei de me levantar
de cabeça erguida a cada temporada sombria com a qual me deparar, afinal, mesmo
com todos esses encontros e despedidas eu sempre soube respirar sozinha.
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