quarta-feira, 6 de junho de 2012

Engolindo a seco.

E quem foi que disse que seria fácil? Na verdade, todos me disseram desde o princípio que seria fácil, me enganaram com uma ideia ilusória de simplicidade e eu, tola e ingênua como de costume, acreditei que levaria tudo na manha, colocaria em prática minhas desventuras no ramo e o mais importante, aprenderia na pática o que não me foi ensinado em três anos de tédio contínuo e revoltas inúmeras. Doce ilusão! Essa sede que agora me consome e que antes nunca se manifestara de desejo de aprendizagem se esvai na eterna seca de ensinamento que muito se vê por essas bandas, dizem que o conhecimento é a chave de tudo, pobre de mim, viverei trancafiada num porão imerso em deveras portas sem fechadura. Pobre de mim, deixando inúmeras outras oportunidades se deformarem num céu de nuvens sonhadoras e planos inatingidos com a insistência continua numa esperança de que o mundo gira. Pobre de mim...

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