terça-feira, 19 de junho de 2012

A pedra no meio do caminho, a mosca que pousou na sopa.


Se imaginem numa sociedade feliz e contente, onde todos respeitam todas as regras, onde os relacionamentos são perfeitos e duram pra todo o sempre, onde os homens não têm cuecas freadas e não coçam o saco pra depois acariciam seu cabelo recém lavado. Se imaginaram? Nem eu.
Primeiro que se numa sociedade, todos -sem restrições- respeitassem todas as regras impostas por alguém, voltaríamos aos tempos monárquicos e não saberíamos o que é uma sociedade; Segundo que os relacionamentos em seu sentido literal quase não existem hoje em dia, o que muito se vê por aí, são pessoas que se enfatizam donos umas das outras e pedem permissão entre si pra viver, ou então aqueles "casais" se amando tanto nos braços de qualquer popozuda ou gogoboy de baile funk enquanto "estão jogando bilhar com o pai" ou "assistindo um filme com as amigas"

(Ah, que isso, eles estão descontrolados...)

Pois bem, eu poderia parar meu argumento inútil sobre sociedade idealizada por aqui, mas como o tédio me pegou de jeito, vou dar procedência à ocasião, sem dó nem piedade! Continuemos...
Por injúria dos destinos e complô negativo de todos os cosmos existentes no espaço sideral, tenho um irmão mais velho (por isso citei as cuecas freadas e as mãos empentelhadas nos cabelos recém lavados), e ter um irmão mais velho consequentemente inviabiliza qualquer pensamento que seja sobre qualquer tipo de idealização, ainda mais se o pensamento for sobre uma sociedade idealizada. Na verdade, o problema não é ter um irmão mais velho, o grande apocalipse da coisa, é ter o MEU irmão mais velho... Pensa num cara à beira dos trinta que vive no seu pé, te sacaneia sem dó, acaba com sua moral e reputação (que já não é das melhores) e pensa ser seu irmão mais novo na babaquisse e seu pai na autoridade (pfffffff).. Se eu deixar, ele vive sustentado por mim- poisé, isso sem mencionar a loucura contínua e totalmente sem noção que corre naquelas veias com sangue que poderia não ser do mesmo do meu (ainda acredito naquela minha teoria de que ele foi deixado pela Nazaré Tedesco em algum lixão enrolado num saco preto). Pois bem, para que existisse uma sociedade exemplo, o primeiro passo a ser dado seria extinguir meu irmão da mesma, ai sim poderíamos iniciar uma proza objetivando algum plano celestial, com ajuda divina para varrer a sujeira da sociedade lá pra baixo, mas nesse plano provavelmente eu seria varrida também, então poderíamos abordar outro qualquer em que eu ficasse por aqui mesmo (tenho horror a calor e imagino que o inferno não seja o Polo Norte). Certamente seria um plano envolvendo muitos detetives, deuses, serial killers entre outros integrantes de séries e uma fiscal de meio ambiente pra botar ordem na coisa, sacomé né, botar ordem é comigo mesmo!
Tudo o que eu sei é que há um enorme problema com essa sociedade de agora e que a vivência tá chucra demais nesse plano. Tá cada vez mais down the high society  e pelo jeito desde a época da Elis!

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