quarta-feira, 20 de junho de 2012

Não tão bárbara assim..

Sabe, por esses dias andei pensando muito sobre minha vida. Na verdade, desde que eu nasci eu penso muito sobre minha vida e se for parar pra pensar sobre o pensamento, passei minha vida pensando sobre minha vida, mas isso não vem ao caso, todas essas vidas incumbidas em três linhas rascunhadas serviram apenas de introdução para o que realmente interessa: Eu! (e minha vida).
Às vezes penso que tenho um pequeno lapso de egocentrismo guardado na pontinha do meu lindo fio de cabelo e que muuuito de vez em quando toma conta de mim, mas é tudo ilusão! A verdade é que eu sou a pessoa mais egocêntrica que eu conheço e olha que eu conheço muitas pessoas com o ego no céu por esses bares da vida, mas como o texto é meu e sobre mim, não prolongarei mais detalhes sobre esses outros egocêntricos, até porque no fato em questão, eu sou a estrela principal (eu sou uma estrela de luz...)
Olha, funciona mais ou menos assim: Meus olhos (lindos olhos amendoados) captam uma mensagem à distância (quando não os lindos olhos, os ouvidos não tão lindos assim se dão tal trabalho) e numa fração de milésimos, acompanhando a velocidade da luz, enviam uma mensagem subliminar para o meu cérebro (não tão inteligente assim) que como um pedágio desses que ficam no meio do tráfego rápido, dá uma decodificadinha básica, acrescenta alguns tustões e reenvia a mensagem para minha boca que a perpassa para a língua (grande língua desde que começou a convivência constante com Miguelito) e então começa a desgraça, inicia-se o show de horrores e a onda futura de arrependimentos contínuos. É assim que minha sinceridade atual e desvairada acomete as pobres pessoas (não tão pobres assim) que estão em torno e são fisgadas pela minha grande língua (culpa de miguelito) repleta de sinceridades. Não tenho mais modos, perdi a noção das coisas, sou expert em falar baboseiras verdadeiras demais e me arrepender logo depois, sorte que o orgulho não é tao infinito e desvairado quanto a tal sinceridade e depois das rápidas alfinetadas cheias de verdades que ninguém mais ousa dizer, vem aquele “ops, desculpa, foi sem querer..” (na verdade não foi sem querer, foi sem pensar em repensar, porque eu penso e solto a bucha sem antes repensar se devo) Ainda estou só nas alfinetadas, nada de roubar vasos em cemitérios e passar vergonha,  né mesmo Ésper?

    

Nenhum comentário:

Postar um comentário