sábado, 20 de julho de 2013

Prazer, babau!

Eu poderia escrever sobre como meus finais de semana estão começando na quinta-feira e sobre o milagre da minha sobrevivência à cada sábado que se passa, eu poderia escrever sobre como minha imunidade quase já não mais existe e sobre a enfermidade incessante que me pegou de jeito, eu poderia tentar explicar todos os meus hematomas espalhados pelo corpo, ou sobre o fato de eu ter puxado meu pai no 
alcoolismo e meu irmão na falta de escrúpulos, eu poderia tentar me lembrar por onde andei ontem, talvez eu devesse cumprimentar de volta todas essas pessoas que me cumprimentam na rua sem que eu saiba de onde surgiu tal coleguismo. Mas não, hoje eu só quero que todo esse calor mato-grossense acabe, que chova horrores pra eu poder surfar em algum jacaré e que a minha casa, de repente fique limpa, até porque a louça acumulada na pia já tá grandinha o suficiente pra se lavar sozinha. Pra não dizer que eu não queria pensar em nada, eu queria uma explicação pra constante larica alcoólica que venho sofrendo, é inadmissível que em pleno o século 21 com todas essas tecnologias, comida e álcool ainda engorde, ou a inexistência de um comprimido que acabe com a fome pós brahma e que te martiriza na manhã seguinte te levando a sofrer pelas burradas cometidas e comidas na noite anterior. A tal pomba-gira que se apossa do meu corpitcho encervejado tá esquecendo que de outro plano aqui, só existe ela e que as ações da grotesca refletem sobre a minha denegrida imagem, porque convenhamos, receber o apelido com o nome do beudinho da cidade no primeiro mês de aula não é coisa de gente desse plano. 

Um comentário:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkk como todos os universitários beberrões é a mesma coisa - Pessoas nos conhecem, estabelecem vínculos e nos saúdam sem que a gente as conheça ou se lembre delas.

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