quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Repensando planos antigos.

A braveza é sim uma desgraça na vida da gente! São 8hs da manhã e já tive a capacidade de tomar um senhor capote de moto. Eu? Bom, meu único hematoma físico é um futuro roxo imenso na perna, que aliás tá doendo pra caramba, mas como vivo cheia de roxos, vermelhos, amarelos, azuis anis na perna, nem sofro. O que sofre e muito é meu bolso que ao olhar para os danos em minha linda moto recém comprada, chorou lágrimas de sangue. O prejuízo se baseia em: tanque amassado, farol com o canto quebrado, lataria toda arranhada, pezinho torto e despedaçado. Pelo menos não quebrei novamente o retrovisor que foi trocado semana passada devido a uma quedinha de leve, que aliás, ocorreu do mesmo lado que essa, e que as outras... Acho que já tomei uns 3 capotes de leve e esse medonho, todos do mesmo lado. A braveza talvez seja a maior desgraça na vida da gente, ainda mais quando acoplada à pressa e falta de paciência, aí pode ter certeza que o resultado será merda. Então me pergunto porque é que me excedi e voltei  pra esse mundo onde os relógios fazem a hora... Sim, isso mesmo, nesse mundo onde os relógios definem o cotidiano, a vida. Se eu estivesse numa dessas comunidades alternativas como até tentei por uns tempos, nesse momento, ao invés de cair feio de moto, eu estaria abraçando uma árvore, ou plantando uma árvore. To pensando seriamente em voltar com aquela minha brilhante ideia de querer ser Hare Krishna, Hindu, ou até mesmo seguir o Budismo, abdicar de toda a braveza em mim inserida e meditar ao som do mantra  Om. Deixaria pra trás os resultados de merda da minha condição de vida apressada e consumista e seria uma dessas naturebas, feliz, paz e amor. Hoje vou ao shopping e será como uma despedida dessa minha vida apegada. Desapega Bárbara, desapega! 




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