quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Porquê, hein?

Não gosto de ser corrigida. Acho de uma petulância exaustiva aqueles bombardeios insignificantes e sem sentido que as pessoas cismam em ter para com a minha pessoa quando, atrevidamente, insistem em dizer que seria melhor se eu colocasse uma preposiçãozinha aqui, ou um advérbiozinho ali (vou dizer aonde seria  ideal enfiarem essas preposiçõezinhas!). Até acato porque nasci da paz, mas quando o caboclinho pensa ser o próprio Aurélio em pessoa e não se contenta nunca, ah.. aí o bicho pega! Se eu quisesse palpite, eu iria morar em uma novela de época global, até porque se palpite fosse bom, ninguém se atreveria a sair distribuindo por aí. Odeio palpites, minha gramática e eu nos damos muito bem! Por um acaso alguém já me viu por aí metendo o bedelho nas contas matemáticas ou pregando sermões sobre qual é a capital da Dinamarca? Patifaria! É uma tremenda patifaria eu desgastar por minutos à fio o meu célebre intelecto, pra no fim vir um fubanguinho que fala errado e corrigir minha minuciosa escrita. Acho sinceramente um absurdo. Quero ver o dia em que eu pegar um vocabulário grande, de madeira e em chamas e colar como zap na testa de uns e outros. Ou em outros orifícios também... Não me restrinjo só à testa! 

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