sábado, 27 de outubro de 2012

Porque desgraça pouca é bobagem!

Não sei se cuspi no cosmo, pisei no rabinho da estrela cadente do universo ou então joguei pedra em Buda, mas sei que as coisas andam mais insanas e estranhas ainda pro meu lado. To salvando árvore à rodo das mãos desses motosserreiros panacas, mas ainda assim a mãe natureza não anda me adorando não. Já cogitei até a hipótese de Iemanjá ser a causadora desse monte de tragédia nada nada cômica que vem ocorrendo comigo, talvez ela tenha mexido suas aguinhas e me lançou uma urucubaca braba pra eu aprender a nunca mais falar dela. É, não tá funcionando muito viu rainha dos cabelos armados e vestidos bregas! Não tenho saído tanto, bebido eu tenho, mas causado não... Mesmo que eu quisesse, não poderia! Meu saldo se encontra em quase 400 reais negativos. É uma lástima pra uma pessoa sem filho, nem marido encostado, que não paga aluguel e nem parte de sua comida. Não sei qual meu problema, mas que é sério, é. Depois de estragar minha moto, pagar uma fortuna no concerto, ainda tive a manha de ralar um carro que não é meu -  paguei outra fortuna. O stress finalmente me pegou de jeito, ando com toda a raiva incumbida e canalizada possível. Se eu fosse integrante de algum seriado, eu certamente interpretaria brilhantemente e surrealmente Dexter, estamos bem parecidos nos instintos assassinos. Até pouco tempo, eu tinha uma casa pra morar em Rondonópolis (cidade que farei faculdade), essa semana descobri que sou sem teto por lá (faltam 3 semanas pra eu ir de vez). Todas as noites tenho tido pesadelos, e não são pesadelos com castelos maquiavélicos, porém, lindos não. São pesadelos com coisas banais do dia a dia, mas que me atormentam até dormindo, como por exemplo trabalho demasiado, gente já falecida mas que volta e meia aparece apanhando muito de mim em meus sonhos, tombos de motos, acidentes de carro, pobreza, eu sem teto... coisas assim que andam fazendo bastante parte da minha vida real. Como eu tento ser paz e amor, abraçar uma árvore, ouvir uma música e relaxar, pensei dias desses em um remédio pra essa minha bad trip desvairada, stress significativo e cansaço cotidiano... Lembrei de uma música que diz: "A boa é se divertir, lançar mais uma tattoo, mandar os problemas e geral tomar no..." e me empolguei em fazer mais uma tattoo, me lembrei que a primeira que eu fiz, estranhamente me serviu como um banho de alma, mas resolveu por um tempo, agora tá na hora de fazer outra e ficar feliz a curto prazo novamente, se não fosse pelo fato de que meu tatuador foi-se embora pra SP, e eu to sem dinheiro, nem tempo... o que me leva a descartar todas as possibilidades de conseguir fazer outra tatuagem em um mês. To passando por uma fase onde tudo anda fazendo questão de se complicar pra mim, e eu que sempre venerei facilidades, to sofrendo. Mas tudo bem, uma hora o alvo do cosmo vira pra outra pessoa e isso passa, tudo passa.. Se não passar, tomo uns trinta passes, cinquenta bençãos e setenta descarregos.


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