quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Bullying Cósmico

O cosmo anda de sacanagem com a minha cara! Desde a semana passada eu venho percebendo um certo bullying cósmico por parte do universo com a minha pessoa e não ando vendo a menor graça. Alguma urucubaca braba andou grudando no meu pé de um jeito que não há pai de santo que dê jeito. Meu feriadão tão esperado e geralmente aproveitado, dessa vez foi uma catástrofe só (como eu já havia comentado com Deus e o mundo, porque sou dessas que adora expor as desgraças), mas isso, depois do incidente de moto, claro.  Após a frustração com o fim de semana litorâneo, diluviano e canino, pensei ingenuamente que as coisas iriam melhorar, as divindades superiores iriam ficar com dó de mim e eu ganharia, pelo menos na loteria, mas o zodíaco permaneceu em sua rota de Vênus alinhado à Marte e as coisas só tenderam a piorar! Meia-noite de terça e muito frio, quis colocar minhas necessidades higiênicas em dia e tomar um banho daqueles de dar inveja em qualquer Iemanjá rainha das águas poluídas. Cheguei cansada, suada e pensando no banhão e no sonão que teria pra trabalhar disposta no dia seguinte, quando em meio aos meus primeiros 5 minutos de banho a felizarda importantíssima e famosa que às vezes dá de acabar, acabou! Foram três gotas finais cuspidas com um tom irônico na minha cara pelo chuveiro, pra água acabar de vez. Tava frio e eu suja, no dia seguinte acordaria cedo pra trabalhar então não havia jeito de adiar meu banho. Não se via baldes ou panelas pra encher de água e tomar banho de canequinha, e o que me restava era descer até às profundezas e labirintos escuros localizados atrás de minha humilde residência e tomar banho gelado, com um fiozinho da piedade de água que caía de dois em dois minutos. Já mencionei que o tal banheiro esquecido atrás da casa é abrigo de cobras, aranhas, ratos, gnomos e lobisomens? Já era mais de meia noite e tava escuro, sorte que a lua não era cheia. Não acabou por aí, perdi a hora no dia seguinte, e quando eu colocava meu capacete largo pra descer de moto, eis que caiu uma rajada d'água que fazia os sapos nadarem pela varanda de casa. De certo era dia de trote no universo, o cosmo veio de fininho em casa, roubou toda a água da caixa e resolveu implantá-la no céu pra ser despejada bem na hora que eu fosse sair de casa. Cheguei mais uma vez atrasada no serviço. Fazem duas semanas que chego atrasada no serviço por culpa do meu subconsciente que quer ficar dando uma de espertinho em conluio com a "soneca" do meu celular e sempre acabo tendo que me arrumar em 10 min. Cheguei no trabalho e dá-lhe bomba! O esquisitão jogou merda no ventilador, e como numa cena desses renomados filmes brasileiros, pediu pra sair depois de muitos tiros no meio da testa e chutes imaginários no saco. (Que arda no mármore do inferno!). Mais um dia de hora perdida, acordei com dois gritos de algum espírito no ouvido. Sim, isso mesmo, dois berros estrondosos de alguma entidade irreal que resolveu, num ato de boa ação, me acordar. (Agradeço desde já a compreensão e colaboração dessa força magnética e diferente que me ajudou). O dia foi mais corrido e tenebroso do que eu imaginava que seria, entre vistorias, processos e uma tristeza profunda de quem está pra dizer adeus, ainda tive que desembolsar uma grana preta pra arrumar a Gertrudes/Queen of drama/ Pérola Negra que estava sem amortecedor... Isso mesmo, eu estava cavalgando por todo esse tempo com minha moto sem amortecedor. Agora entendo a dor corporal demasiada, mas nada comparada à dor de bolso que logo me deu ao saber que teria que desembolsar muitos cruzados pra que a Gertrudes voltasse a dar no coro, Queen of drama voltasse a reinar e Pérola Negra velejar. To quase entrando também numa dessas cenas de Tropa de Elite e pedindo pra sair desse universo canastrão! 

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