Olha, eu sei que tá chato isso de ficar escrevendo sobre tudo que te acontece de ruim, mas a desgraceira parece que adorou entrar na pauta da tua vida fracassada, meu bem. Aceita isso... É tragédia que não acaba mais. Você poderia criar um marcador inusitado e mal amado em seu blogzinho chinfrin, denominado: Alvo de cosmo, ou então um outro chamado: Das tragédias verídicas que sugam a vida, e aí você jogaria 90% de seus textículos remendados nessa lixeira marcada e junto com eles, aquela vampira energética poser de Chaplin e a outra que funde motor de carro. Não ouse me dizer que é tpm, que eu certamente não hesitarei em te estapear no fim do dia. Tpm é outra coisa! Lembra ontem quando você tava sem esboçar reação, com dor de cabeça e vontade de aniquilar essa racinha de merda humana? Aquilo era sua tpm. Talvez se você parasse de beber ou de ser freneticamente desaforada, sua vida seria mais fácil e beeeeem mais chata que de costume. Talvez você não goste, mas como a sua 4ª personalidade, pseudônimo, heterônimo, escambau - a dos fracassos contínuos- me sinto no direito de não deixar que você se iluda com suas outras múltiplas personalidades trabalhadas na desgraça. Por exemplo, aquela que te faz pensar ser a rainha da cocada preta, deveria ter se aposentado faz tempo, coitada! Parecidíssima com aqueles vestidos obsoletos e esquecidos no fundo de um armário anos 80. Claro que ela só perde pra outra que jura ser a profissional, resolve um casinho aqui, outro processinho acolá, achando que tá abafando, dando conta, mas na hora que o caroço aperta, morre de vontade de virar uma macaca doida e gritar pulando de galho em galho. Amanhã ou depois, pode ser que eu te abandone, e mesmo que você comemore horrores após minha partida, você sabe que minhas palavras penetrarão naquele que é seu pior inimigo e meu fiel escudeiro, o subconsciente. Então até breve, te vejo em sua próxima bebedeira banhada de vexame.
De Alberto Caeiro, para Álvaro de Campos.
De Bárbara Flagelada para Carolina Embriagada.
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