domingo, 19 de agosto de 2012

Um brinde de Enxak àquela dor.

Domingo: palavra que automaticamente costuma ser associada pelo cosmo, como: vamos inserir AQUELA enxaqueca desvairada na célebre Carolina, que de jeito adolescente que faz enlouquecer, não tem absolutamente nada. Nunca vi coisa igual, posso passar o ilustre sábado sem colocar uma gotícula de álcool em minha boca que mesmo assim, a dor de cabeça no domingo já pré-estabelecida, cisma em aparecer. Eu provavelmente devo ter provocado uma urucubaca braba em alguma mula sem cabeça e agora toda essa tortura, não passa de um feitiço de vingança. Caso algum desavisado passasse por mim, certamente iria me confundir com alguma réplica feminina e paraguaia de Chico Xavier, sentada, com as mãozinhas de vidente forçando o encéfalo e os olhos fechados de dor, provavelmente com tanta dor eu já devo ter tido umas trinta visões com possíveis formas de suicídio, mas por enquanto não as porei em prática pelo bem da humanidade, que ainda precisa que eu faça alguma coisa no mundo, que não seja viver coçando o saco que eu não tenho enquanto tomo uma coca-cola, porque detesto cerveja. Nem pra isso o domingo serviria pra mim. Imitar um desses canastrões maneiros, dos quais eu não julgo nem um pouco, pois se eu fosse homem faria igual, colocando no futebol da tarde, tomando uma cerveja e relaxando. Adoro futebol, mas em hipótese alguma conseguiria assistir uma partida inteira com esse incomodo infernal que atinge minhas idéias. Em hipótese alguma eu conseguiria fazer qualquer coisa com esse encosto sentado sobre minha face. Vamos lá desperdiçar mais um domingo, que já não é lá aquelas coisas, pra aquela enxaqueca dos infernos. 

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