segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Musofodida

Como nem toda Bárbara é bárbara ou dos bárbaros, confesso! Existe uma coisa que realmente me dá medo, me atordoa, me abala, me desequilibra, me tira do senso comum, me faz agir como uma louca, desvairada, recém saída do Chuí-lugar de gente pancada:
Homens.
Mentira,
RATOS.
Prato cheio prazinimigas de plantão, informo que sofro de Musofobia. Ter medo, muito medo, desespero, paúra, nojo, etc de ratos é perfeitamente normal. Normal pra quem não mora em chácara conjunto habitacional de ratazana nessa época do ano. Maldita época do ano em que todos os roedores nojentos da redondeza resolvem fazer confraternização aqui em casa, e aparentemente, o mais perto possível de mim. Mas só de mim, já que ninguém mais se queixa. Daí que eu despiroco na gritaria e fico parecendo Tarso perto dos outros, e na família a genética já é esquizofrênica, o que me deixa no maior climão tentando provar que eu não sou louca e que tem sim rato nojento se enfiando debaixo do meu pé. Dia desses estava eu feliz, tranquila, passeando pela área e brincando no zapzap quando de repente, senti algo passando pelo meu pé.. NUNCA olhe para trás quando sentir algo passando pelo seu pé, às vezes pode ser um monstro vestido de rato, você pode ser musofóbica e o resultado disso meu caro, não é muito prazeroso ou saudável aos olhos de quem está de fora. Meu border collie, o Bento, é desses abençoado, sereno e educado, mas não pode ver uma euforiazinha que já fica agressivo e daí que esses ratos malditos, além de me renderem um possível início de esquizofrenia aos olhos maternos, também me renderam algumas mordidas caninas e um trauma incondicional. Perdi a simpatia até por aquele da Cultura que quer casar com a Lua, Nuvem, Parede, Caralho a quatro. Vê se morre rato cantor da Cultura e leva também seus amiguinhos rabudos,  inclusive a porra do Ratatouille! Desenho escroto.

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